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sábado, 20 de março de 2010

Em alta velocidade, empresário atropela três na Fernando Côrrea

 

Diário

O empresário Clóvis Leite Júnior, de 28 anos, foi preso por homicídio doloso (quando existe a intenção) após atropelar três pessoas - matando uma e deixando duas feridas - na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. O acidente ocorreu anteontem, por volta das 21 horas. Testemunhas disseram que ele dirigia um Hyundai i30 seguindo em direção ao Centro e, na altura do viaduto próximo à Trescinco, ele atropelou dois idosos e uma estudante universitária que ajudava os dois a atravessar a avenida.

No choque, morreu a aposentada Maria Gonçalves da Silva, de 64 anos. Seu irmão José Gonçalves da Silva, de 75, está internado em estado grave no Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC). A estudante universitária Andréia Marques do Albuquerque, 27, sofreu fratura na bacia. Ela também está internada no PSC.

Segundo a estudante, o casal desceu de um ônibus e ela passava pelo local. Ao perceber a dificuldade do casal de idosos em atravessar a avenida, ela os ajudou. Quando estava próximo do canteiro central, os três foram colhidos pelo automóvel. O choque foi tão violento que tanto o capô como o pára-brisa dianteiro ficaram destruídos. O trânsito ficou parado naquele local.

Testemunhas disseram que o motorista do i30 seguia pela pista do meio em velocidade acima do permitido e na frente, um outro veículo mais lento. “Então, ele (Clóvis) entrou na pista mais rápida e atropelou os três. Foi tudo muito rápido, pois as três pessoas também não viram nada. Só sentiram a pancada, que foi forte”, relatou a testemunha.

Levado à Delegacia do Complexo do Planalto, ele deveria ser autuado em flagrante por homicídio culposo (sem intenção) em trânsito, mas o delegado plantonista Cristian Cabral entendeu que houve intenção por parte do motorista.

“É o que a lei chama de dolo eventual. Ao trafegar em alta velocidade, a pessoa assume o risco de produzir, no caso, o acidente”, frisou. Com isso, o crime deixa de ser afiançável na delegacia sendo somente em juízo. O advogado do empresário poderá solicitar também em juízo o relaxamento da prisão. Como se trata de homicídio doloso, o empresário poderá ser julgado pelo Tribunal do Júri, como os demais homicídios com intenção.

Ontem de manhã, familiares de Maria Gonçalves informaram que o corpo dela foi transladado para a cidade de Jaciara (a 110 quilômetros da Capital), onde será enterrado.

O Documento

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Estado notifica maiores devedores do IPVA a pagarem R$ 36 milhões

 IPVA

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) começou a encaminhar, nesta quarta-feira (07.10), avisos de cobrança aos maiores devedores do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do Estado. Serão notificados 250 contribuintes a pagarem aproximadamente R$ 36 milhões, montante correspondente ao imposto devido, com juros de mora, correção monetária e multa de 10% do valor do débito fiscal. 

O saldo devedor dos 250 contribuintes soma R$ 17,6 milhões, referentes ao período de 2004 a 2009. Inicialmente, serão notificadas 50 empresas de leasing (arrendamento mercantil) a pagarem R$ 16,3 milhões, valor equivalente ao imposto devido, mais juros, correção monetária e multa. O saldo devedor delas é de R$ 12,4 milhões.

Os contribuintes terão 30 dias, a contar da data do recebimento da notificação, para efetuar o pagamento ou parcelamento do débito. As dívidas vencidas entre os anos de 2004 e 2008 poderão ser parceladas em até seis vezes e as expiradas em 2009, em até três parcelas.

Caso os débitos não sejam quitados no prazo de 30 dias, será aplicada penalidade de 100% do valor do IPVA devido corrigido monetariamente. Além disso, o contribuinte poderá ter os valores não pagos inscritos em dívida ativa tributária. Com isso, fica impedido de obter a Certidão Negativa de Débitos (CND), documento exigido, por exemplo, na participação em licitações e na obtenção de financiamentos.

O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes, observa que o Governo do Estado oferece facilidades aos contribuintes para a quitação do IPVA. Para o pagamento do imposto no ano em curso, é concedido desconto de 5% ou a possibilidade de quitação em três cotas, caso seja respeitada a data determinada pelo calendário de vencimento, baseado no final das placas dos veículos.

Já os débitos do IPVA referentes a exercícios anteriores podem ser quitados em forma de parcelamento, em até seis parcelas corrigidas. Para tanto, a solicitação deve ser feita exclusivamente no portal da Secretaria de Fazenda, no www.sefaz.mt.gov.br, menu IPVA, localizado na lateral esquerda da página.

SOBRE O IPVA

O IPVA é calculado sobre o valor médio de mercado de cada veículo, de acordo com pesquisa feita pela Fundação de Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). As alíquotas variam de 1%, para ônibus, microônibus, caminhão e moto, por exemplo, a 4%, para veículos de competição.

Do total de IPVA arrecadado, 50% é destinado ao Estado e 50% ao município onde estiver licenciado o veículo. Não há uma destinação específica para a utilização desses recursos. O dinheiro é aplicado de acordo com as prioridades estabelecidas no Orçamento do Estado e das prefeituras.

24 Horas News

Selzy Quinta

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cinco jovens morrem em acidente na estrada de Chapada

Cícero Henrique

Um veículo Stilo e um caminhão guincho se chocaram no final da tarde de sábado na Rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães. Cinco jovens morreram e o motorista do caminhão, José Jocelino da Silva, teve fratura nas pernas.

O acidente aconteceu próximo ao Rio Claro (28 quilômetros de Cuiabá), por volta das 17H30. O motorista do Stilo teria perdido o controle do carro na cabeceira da ponte sobre o rio Claro e o caminhão que seguia para Chapada bateu na lateral do Stilo.

Cinco jovens que estavam no automóvel perderam a vida: Paulo Roberto Lemes, 17 anos, Eric Espírito Santo Almeida, 16 anos, Valdinei Santos Silva, 16 anos, Janaína Almeida, 20 anos e Cristiano Terue Araújo, 22 anos. O motorista do caminhão, José Jocelino da Silva fraturou uma das pernas.

O trânsito na rodovia ficou interrompido e só foi liberado por volta das 20h.

Caldeirao Politico

Selzy Quinta

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Trânsito - Três mortos no Mato Grosso

Transito

Um ônibus que seguia de Porto Velho (RO) para Criciúma, no Sul do Estado, bateu em um Pálio Weekend, na BR-070, em Mato Grosso, na madrugada de ontem. Duas pessoas do carro e o motorista do ônibus morreram e 15 pessoas ficaram feridas. Não há catarinenses entre as vítimas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus da empresa Eucatur seguia com 26 passageiros. Instantes após o acidente, os veículos pegaram fogo.
A PRF confirmou a morte do motorista do ônibus José Pereira Gonçalves, natural do Mato Grosso, e das duas pessoas que estavam no carro. Os passageiros do ônibus tiveram ferimentos leves e graves e foram levados para hospitais de Cuiabá e Várzea Grande, por equipes dos Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Fonte: Diário Catarinense

Selzy Quinta

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Acidente na BR - 153 deixa veículo totalmente destruído

REDAÇÃO Jaraguá Notícia

 texto descritivo

Na de sábado 04/07, houve uma colisão lateral na BR 153 próximo à Polícia Rodoviária no km 363, envolvendo dois veículos por volta das 08h. Uma camionete Saveiro placa – NGH 8559 de Goiânia chocou-se contra um Fiat Uno placa – JGJ 0460 de Senador Canedo.

Segundo informações, o motorista da caminhonete Saveiro fazia destino Goiânia / Jaraguá, quando o mesmo se chocou com o Fiat Uno, que era conduzido por um funcionário da prefeitura de Jaraguá, Ireno Cantuário, 48 anos que fazia destino Jaraguá / Goiânia.

Embora não termos informação oficial sobre o motorista que conduzia a caminhonete Saveiro, mas populares que estavam no local no momento do socorro, relatou a nossa produção que seria o filho de um empresário do setor de arte gráfica de Jaraguá.

O motorista da caminhonete teve apenas escoriações leves, já os quatro ocupantes do Fiat Uno, o motorista Ireno Cantuário 48 anos, sofreu fraturas em membro superior e inferior esquerdo; a segunda vítima, Edna da Silva 51 anos e esposa de Ireno, teria se queixado de fortes dores na região cervical e membros inferiores.

As outras duas vítimas, também filhos do proprietário sofreram ferimentos, sendo o caso mais grave o de Mariana Cantuária, pois a mesma estava com uma perfuração na região do olho esquerdo. Fonte: Corpo de Bombeiros de Jaraguá.

Duas das vítimas ocupantes do Fiat após receberam os primeiros socorros no Hospital Municipal de Jaraguá, foram levadas para o Hospital de Emergência de Anápolis.

Selzy Quinta

sexta-feira, 19 de junho de 2009

BR. 158-Agricultores liberam rodovia em MT

 

Acabou na tarde desta quinta-feira (18) o bloqueio na BR-158, entre Ribeirão Cascalheira (MT) e Bom Jesus do Araguaia (MT). Trabalhadores rurais bloqueavam o trânsito na rodovia desde a semana passada.

Duas pessoas morreram durante a manifestação durante um tiroteio no final da manhã de quarta-feira (17), quando dois agricultores foram mortos. O suspeito de fazer os disparos fugiu em seguida e ainda é procurado pela polícia.

A suspensão do bloqueio seria temporária e condicionada a uma solução para um impasse judicial entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e proprietários de uma fazenda que já dura aproximadamente dois anos. Os trabalhadores vão manter o acampamento às margens da rodovia.

A Polícia Civil de Ribeirão Cascalheira está investigando a morte dos dois trabalhadores. Até o momento, não há suspeitos do crime. Nesta sexta-feira (19), o delegado pretende ouvir os primeiros depoimentos de testemunhas.


Do G1, com informações da TV Centro América

Repórter News - www.reporternews.com.br - Notícias

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Máquinas iniciam o asfaltamento da BR-158

 

A empresa “Toniolo, Busnello” iniciou ontem (18.05) as obras de asfaltamento da BR-158. A empreiteira é responsável pelo trecho entre o entroncamento da Destilaria Araguaia e o bar do Luizinho depois de Porto Alegre do Norte, num trecho de 66 quilômetros.

A data é um marco na história da região que há mais de dez anos aguarda pelo asfalto da rodovia federal que serve a toda região Araguaia em um trecho com mais de 700 quilômetros.

- veja mais fotos clicando em "Imagens da Notícia" logo abaixo deste texto

Os tramites para se chegar até este momento histórico foram muito duros para todos os que acreditavam no asfalto. Em um dos últimos episódios, a questão repercutiu nacionalmente quando 7 prefeitos ameaçaram invadir o IBAMA para conseguir que o órgão ambiental liberasse a Licenças de Instalação (LI) para as empreiteiras iniciarem os trabalhos. Naquele momento foi necessária a interferência pessoal do Presidente Lula que endureceu o discurso e exigiu do IBAMA a liberação da LI, mesmo que ainda faltassem procedimentos.

A Toniolo Busnello, responsável pelo trecho, é uma grande empreiteira da região Sul do Brasil que atua em obras de projeção nacional como a transposição do Rio São Francisco. Mas, segundo um dos seus dirigentes, que esteve no lançamento da obra, o foco principal da empresa são os canteiros de escavações profundas, principalmente nas atividades mineradoras.

A solidez do grupo e o profissionalismo de seus colaboradores traz a confiança na qualidade do asfalto que será colocado sobre o trecho de Confresa e Porto Alegre do Norte.

O trecho do asfalto foi lançado simbolicamente, sem festa, nem discurso, apenas com as máquinas iniciando o trabalho que precisa ser feito. O encontro de políticos e empresários envolvidos no trabalho foi realizado de improviso e até por isso tem um valor histórico muito mais importante.

Estiveram no local o Prefeito Municipal, Gaspar Lazzari (PPS), o presidente do Conselho do grupo Toniolo Busnelo, Zalde Toniolo, acompanhado do engenheiro responsável pela obra, Almir Barni, os vereadores Jairo Cunha, Francisco José da Silva (Nero) e Valdecy Marques Gomes (Cici do Paco-Paco). Também estiveram lá o proprietário da SEMEC, Hilário Heter que realiza o asfaltamento da MT-430 e o gerente de obras da empreiteira Ambiental, Roberto Lopes , responsável pelas obras das escolas com recursos do INCRA.

 

Fonte:  Luciano Silveira

Selzy Quinta Marcas:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Gazeta do Barra do Garças-MT-Rodovia BR-158

 Da Redação

Gazeta 158
Pela enésima vez voltamos a anunciar o asfaltamento da BR-158. Entende-se que seja verdade, desta vez, por não ser ano político. A maioria dos prefeitos (incluindo os recém eleitos), está aplaudindo o início das obras, que ao longo dos anos vem sendo prometida, e não cumprida pelas administrações dos governos passados, a começar por Júlio Campos, nos anos 80. O próprio governador Blairo Maggi já lançou a obra, tempo passado, mais precisamente, antes da eleição passada, quando máquinas e máquinas foram para a pista, sem ter feito um palmo de asfalto.
Nos parece que agora é pra valer. Pelos menos os trabalhos já começaram e a torcida do povo do Araguaia é que ele não seja paralisada.

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terça-feira, 12 de maio de 2009

Contratos das obras da BR-158 já estão em vigência

 

No final do mês de abril, o DNIT assinou os contratos com as três empreiteiras responsáveis pelo asfaltamento da BR-158 dos trecho que vão desde a divisa com o estado do Pará no quilometro zero, até o ponto conhecido como bar do Luizinho, no quilometro 201,16 da rodovia.

Como o assunto é de interesse geral da população, boa parcela dos moradores da região acompanha quase diariamente o desenrolar da burocracia que envolveu por anos a obra do asfaltamento. Nesta sexta-feira (08.05) a notícia de que foi publicado no Diário Oficial da União o último dos três contratos com as empreiteiras que realizarão a obra animou os moradores.

Porém, um balde de água fria foi lançado sobre todos eles ao saberem que embora o DNIT esteja cumprindo o seu papel para dar andamento à obra, o IBAMA continua sendo o grande empecilho.

O órgão federal se mantém incapaz de cumprir a determinação pessoal do presidente Lula que era de entregar a Licença de Instalação da obra até o dia 30 de abril. Caso a determinação tivesse sido cumprida, hoje já haveria empresas trabalhando simultaneamente nos três trechos da BR-158.

A população sabe que cada dia está mais próximo a realização deste grande sonho, e que talvez até o dia 15 de maio, na visita do governador Blairo Maggi, a LI poderá ser apresentada e a Ordem de Serviço finalmente entregue às empreiteiras.

Porém o desdém do IBAMA com a região é realmente o que mais irrita a população. Não se pode esperar muito de um órgão que só aparece em momentos de calamidade, quando ao invés de vir em missão de ajuda vem multar e punir, e que passa por cima das ordens do Presidente da República, atrazando o que já deveria estar concluido.

Empresa

Trecho (km)

Contrato

Data de assinatura

Vigência

Valor

SEMENGE

00 a 69,14

147

30/04/2009

09/05/2009 a 31/10/2010

R$ 50.634.068,01

AGRIMAT

69,14 a 135,13

148

24/04/2009

30/04/2009 a 22/10/2010

R$ 54.599.967,70

TONIOLO BUSNELLO

135,13 a 201,16

149

28/04/2009

07/05/2009 a 29/10/0010

R$ 53.003.514,52

 

Fonte:  Luciano Silveira - Jornal O Parlamento.

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Rodovia BR-158 desponta como vetor de expansão da soja

Rodovia BR-158 desponta como vetor de expansão da soja
Previsão de asfaltamento da rodovia no Mato Grosso viabilizaria escoamento da produção pelo Porto de Itaqui, no Maranhão. Chegada de investidores já valoriza terras e agrava conflitos fundiários no chamado Baixo Araguaia
Por Thaís Brianezi
Da região do Baixo Araguaia (MT) - O agronegócio está mudando a dinâmica territorial do Baixo Araguaia, no Mato Grosso. Ao longo da rodovia BR-158, as lavouras de soja começam a dominar a paisagem de uma região onde a principal atividade econômica é a pecuária. As transformações mais marcantes, porém, não vêm das sacas de grãos colhidas no local, mas da expectativa do asfalto que vai viabilizar o escoamento de toda produção sojicultora do nordeste mato-grossense pelo Porto de Itaqui, no Maranhão, rumo ao mercado consumidor europeu.
A BR-158 atravessa o Brasil de Norte a Sul. Ela começa em Altamira, no Pará, e termina em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, já na fronteira com o Uruguai. Os seus 3.864 quilômetros de extensão também passam pelos estados do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A implantação definitiva da rodovia aconteceu no fim da década de 70, mas sua abertura teve início em 1944, dentro do projeto de interiorização idealizado pelo então presidente Getúlio Vargas.
Dos pouco mais de 800 km da BR-158 no Mato Grosso, cerca de 400 km ainda são de estrada de terra esburacada, que se tornam quase intransitáveis no período de chuva. É justamente o trecho que corta o Baixo Araguaia, entre Ribeirão Cascalheira e Vila Rica. Como no Pará a rodovia já está pavimentada, o término do asfaltamento dela no estado vizinho possibilitará o transporte da soja até a ferrovia Carajás e, por ela, ao porto maranhense. Além de Carajás, a mineradora Vale controla outra ferrovia estratégica para o agronegócio na região: a Norte-Sul, que de janeiro a setembro do ano passado transportou 1,1 tonelada de soja e farelo de soja. Ela tem atualmente 200 Km, entre os municípios maranhenses de Açailândia e Porto Franco; mas, até o fim do ano, deve chegar à cidade de Guaraí, no Tocantins, completando 571 Km.
Trocando em miúdos: a pavimentação da BR-158 deixou de ser uma reivindicação apenas de moradores do Baixo Araguaia, como o borracheiro Edson Lopes, que trabalha há dois anos e meio na beira da rodovia e, em duas semanas, só havia consertado um pneu de moto. A pressão pela obra deve ser entendida dentro do modal formado também pelas duas ferrovias, no contexto do projeto do governo federal de melhorar a competitividade logística da produção de soja no país. Não por acaso, portanto, a pavimentação da BR-158/MT consta da lista de obras prioritárias do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). 
O interesse em asfaltar a rodovia, porém, não é só do governo federal, que neste ano aprovou uma previsão orçamentária de R$ 64 milhões para a obra (insuficiente, visto que o custo de 200 Km ultrapassa R$ 158 milhões, de acordo com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT). Ele é principalmente do governo do Mato Grosso, cuja Secretaria de Infra-Estrutura firmou convênio com o DNIT para executar, com verbas estaduais, a pavimentação dos outros 200 Km. Até o fim do ano, o asfalto que hoje termina em Ribeirão Cascalheira deve chegar a Alô Brasil, povoado à beira da BR, no município de Bom Jesus do Araguaia. De lá parte um entroncamento da estrada até Querência, município onde o Grupo André Maggi, da família do governador mato-grossense, produz soja na fazenda Tanguro, que tem 82 mil hectares.
Antes do asfalto
É justamente em Alô Brasil que a Cargill adaptou dois antigos silos de arroz para armazenamento de soja, com capacidade para 100 mil sacas cada um. De acordo com o gerente desta unidade, João Luiz Seresuela, durante a colheita passam por lá 750 mil sacas de soja. "Em 2010, vamos construir um silo novo, ampliando nossa capacidade de armazenamento para 800 mil sacas", revelou o gerente. Segundo ele, a soja armazenada é hoje escoada pelo porto do Guarujá, em São Paulo.

O gaúcho Saddir Secco é um dos produtores que vendem soja para a Cargill - e também para a Bunge. Desde 1982 o Grupo Secco planta soja em Rio Verde, em Goiás, município no qual também possui lojas da rede FertVerde, revendedora de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Há oito anos, os sete irmãos Secco ampliaram suas atividades para Ribeirão Cascalheira, onde são proprietários de 6 mil hectares de terra, dos quais 2.800 estão ocupados com lavouras mecanizadas do grão de ouro.

"Quando chegamos, em 2001, compramos o hectare por R$ 800 a R$ 900. Hoje, ele já vale em média R$ 2 mil", contou o empresário. Saddir torce para que o asfalto traga consigo a rede elétrica, já que a energia da fazenda vem de duas turbinas instaladas em um córrego. Mas ele é cauteloso quanto às previsões de crescimento da produção de soja na região: "A BR-158 é importante, mas a expansão da área plantada de soja no Baixo Araguaia vai depender principalmente da relação entre os custos de produção e o valor da commoditie. O investimento para se produzir em áreas degradadas é muito alto".
Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a produção agrícola nos municípios são de 2007, quando Ribeirão Cascalheira tinha 6.500 hectares de soja. Nos três anos anteriores, a área plantada foi maior: 5,5 mil, 15 mil e 9,5 mil, respectivamente. "Com a alta do preço, a soja foi vista como grande oportunidade pelos médios proprietários daqui. Mas a valorização do real frente ao dólar, a queda da produtividade em virtude da chuva e oscilação de preços no mercado internacional os desestimularam", argumentou o assessor de comunicação da prefeitura, Luís Cláudio da Silva. A lamentação do proprietário do Grupo Secco parece confirmar essa avaliação: "Nas safras de 2003/2004 e de 2004/2005, para cada saca de soja que produzimos, tivemos R$ 8 de prejuízo", contou Saddir.

O pessimismo dos produtores do Baixo Araguaia em relação à soja parece estar diminuindo. Um passeio entre Ribeirão Cascalheira e Alô Brasil, no trecho da BR-158 que deve ser asfaltado ainda neste ano, dá indícios de que o grão de fato vem ocupando o espaço do gado, pelo menos nas fazendas localizadas nas margens da rodovia. "A soja voltou a ser a aposta dos médios e grandes produtores. O problema é que ela não gera empregos no município: os operadores de máquinas e administradores de fazenda são trazidos de outros locais, onde a lavoura de soja já está consolidada", afirmou o assessor municipal. Novamente, o exemplo do Grupo Secco reforça a análise de Luís Cláudio: os quatro operadores de máquina que estão colhendo soja no Baixo Araguaia foram trazidos de Goiás e quem administra a fazenda é Diego Secco, um sobrinho de Saddir recém-formado em Agronomia.
Vale dos Esquecidos
O Baixo Araguaia é conhecido como "Vale dos Esquecidos". Dados obtidos em um levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) ajudam a explicar o triste apelido: a unidade do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mais próxima fica em Barra do Garças, a 800 km da região e, no início de 2008, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente fechou seus escritórios em Canarana, São Félix do Araguaia e Porto Alegre do Norte. Se, por um lado, o asfaltamento da BR-158 em uma região com ausência do Estado causa preocupação, por outro pode significar a vinda do poder público para a região. "Nós só passamos a ter juiz e delegados residentes quando o asfalto chegou até a sede do município, em 2006", relatou Luiz Eduardo de Moraes, assessor da Secretaria de Esportes de Ribeirão Cascalheira.
A história da região não é marcada apenas pelo descaso governamental, mas especialmente pelas lutas populares, organizadas em torno da Prelazia de São Felix do Araguaia. Prova disso é o nome que a BR-158 recebe ao passar na área urbana de Ribeirão Cascalheira: Avenida Padre João Bosco. Uma homenagem ao religioso morto a tiros por um policial em 1976, quando tentou interromper o espancamento de duas agricultoras que estavam presas na delegacia municipal. A polícia torturava as mulheres para descobrir o paradeiro do agricultor Jovino, irmão de uma delas e pai de outra. Ele havia assassinado um soldado pistoleiro (Félix), agindo em legítima defesa: o fazendeiro Abraão Barros contratara Félix para matar Jovino, porque o agricultor se recusava a lhe vender o lote onde morava. "Na missa de sétimo dia do Padre João Batista, os posseiros destruíram a cadeia e libertaram as duas presas", narrou Luiz Soares de Souza, o Luiz Cateto, que era criança quando viu o corpo do solado Félix caído na porta da casa de Jovino.
Recentemente, a sociedade civil do Baixo Araguaia passou a contar com o esforço coordenado de ONGs que já trabalhavam na região de forma desconexa. Há um ano e meio seis dessas organizações criaram a Articulação Xingu Araguaia (AXA): a Associação Nossa Senhora da Assunção (Ansa), o Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o Instituto Socioambiental (ISA), a Associação Terra Viva e a própria CPT. Juntas, elas desenvolveram uma campanha contra o uso irracional do fogo na atividade agropecuária.
Assim como a emblemática BR-163, a BR-158 também é chamada de "estrada da soja". A mesma empresa (Ecoplan Engenharia) fez o estudo e o relatório de impacto ambiental (EIA-RIMA) do asfaltamento das duas rodovias. Mas, enquanto que na Cuiabá-Santarém houve a criação de um grupo interministerial responsável pela gestão do território influenciado pela rodovia, na BR-163 não há sinais do mesmo zelo. Até a transparência, nesse caso, tem sido negligenciada: apesar dos inúmeros pedidos feitos à assessoria de comunicação do Ibama por dados detalhados e/ou entrevistas, a Diretoria de Licenciamento Ambiental do órgão limitou-se a informar que "há dois trechos com licença prévia e um em análise".
O trecho da BR-158 no Mato Grosso ainda sem licença prévia para asfaltamento é o que corta a terra indígena Maraiwatsede, invadida por posseiros e, principalmente, grandes fazendeiros. A situação é tão grave que os 630 indígenas Xavante que vivem lá estão confinados em uma só aldeia, impedidos de circular com segurança pelos 165 mil hectares de seu território demarcado e homologado (leia mais na página X). Uma nota do DNIT revelou que "o trecho [da BR-158] que passa pela aldeia indígena Marawatsede está em processo de elaboração de projeto para um contorno que passará em volta da reserva".
Conflitos fundiários
Cerca de mil e duzentas famílias que vivem no Projeto de Assentamento (PA) Bordolândia, em Bom Jesus do Araguaia (MT), no entorno da BR-158, correm o risco de serem despejadas. Há dois anos, elas foram cadastradas e assentadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Mas uma liminar fruto de um pedido do Ministério Público Federal ordena a retirada dos assentados do local, porque eles estariam desmatando a área sem autorização do Ibama.
A execução da liminar deveria acontecer no dia 27 de março, justamente quando a Repórter Brasil esteve no assentamento. Graças à intervenção de D. Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia do Xingu, e da Procuradoria do Incra, o prazo para a retirada dos assentados foi prorrogado por 30 dias.
A assessoria do procurador Mário Lúcio Avelar, autor do pedido, confirmou a denúncia de desmatamento, mas não forneceu detalhes da ação. Juçara Ramos, representante da Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra, afirmou que o desmatamento (que já atinge pelo menos metade dos 50 mil hectares do assentamento) é de responsabilidade dos antigos proprietários da fazenda Bordolândia. Essa é também a avaliação do advogado Israel Roxo Guimarães, que assessora os assentados. "O fazendeiro construiu duas estradas dentro da floreta. Quem quer preservar o cofre, não mostra o caminho até ele", argumentou.
O Incra criou o PA Bordolândia em 2007, ao conseguir junto ao Supremo Tribunal Federal uma liminar de imissão de posse na fazenda, então considerada improdutiva. Segundo a assessoria de comunicação do órgão, porém, como o processo jurídico sobre a produtividade da área não chegou ao fim, a desapropriação dela continua em aberto. "A indenização foi inicialmente calculada em R$ 25 milhões. Hoje a empresa açucareira Santa Rosa está pedindo R$ 150 milhões. É um absurdo: o valor do hectare passou de R$ 500 para R$ 3 mil", reclamou Roxo.
O conflito fundiário no PA Bordolândia se insere no contexto de especulação imobiliária potencializado pela expectativa de asfaltamento da BR-158. O lote de 10 alqueires em que a assentada Sirlene Rodrigues Lobo produz arroz, feijão e milho e cria galinhas fica a cerca de um quilômetro da beira da rodovia. Indiferente às disputas jurídicas, a agricultora torce para que a pavimentação do trecho próximo à sua lavoura aconteça de fato até o fim do ano, para facilitar a venda da produção na sede de Ribeirão Cascalheira. Foi a esperança de conquistar um pedaço de terra que levou Sirlene a Bom Jesus do Araguaia - mesmo anseio que a fez sair de Rolim de Moura, em Rondônia, em direção a acampamentos em Aripuanã e, depois, em Juína, ambos já no Mato Grosso.

Segundo o levantamento da CPT, no Baixo Araguaia 13 mil famílias vivem em 56 assentamentos, que somam cerca de um milhão de hectares. A organização estima que entre 20 a 40% dos lotes estejam passando por um processo de reconcentração fundiária, em que os assentados estariam vendendo sua terra. Os compradores seriam comerciantes e médios proprietários ligados ao poder local.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Semenge anuncia inicio das obras de pavimentação da BR 158 no municipio de Vila Rica

 

Em visita ao Norte Araguaia, no dia  13/02, um grupo de diretores da Semenge Engenharia e Emprendimentos S.A. anunciou que as as obras de pavimentação da BR 158 no trecho divisa do Pará até a divisa com o  municipio de Confresa,no rio Crisóstomo, devem começar ainda no inicio do mês de maio próximo.

Para  o prefeito de Vila Rica , Naftaly Calisto da Silva, o inicio das obras irão concretizar um sonho antigo de toda a população do Norte Araguaia, Calisto lembrou que a região só tende a ganhar com a obra e que o municipio de Vila Rica será alçado ao Portal Norte de Mato Grosso, ganhando desenvolvimento juntamente com todos  os outros municipios da região.

Além dos engenheiros da empresa Semenge/SA, Gilberto Gameiro, Marcelo Ribeiro, Ricardo Correia e Celso Cortelette, estiveram prersentes ao auditório do Hotel Arauna, o vice-prefeito Nivaldo Fulannetti, vereadores, secretários municipais, autoridades locais e empresários da região.

 

Fonte:  Assessoria/Prefeitura de Vila Rica

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

“Trecho da BR 158 de Vila Rica a Confresa começa a ser construído em Maio disse engenheiro”

 

Vila Rica-MT Estiveram no município de Vila Rica na tarde desta sexta feira treze, os engenheiros da empresa Semenge/SA, Gilberto Gameiro, Marcelo Ribeiro, Ricardo Correia, e Celso Cortelette. Segundo o engenheiro, Ricardo Correia, a pavimentação do trecho   do município de Vila Rica na divisa com o estado do Pará até a divisa do município de Confresa na altura do rio Grisostomo,começa a ser realizada ainda em maio deste ano,disse Ricardo.  

Jornal O Parlamento.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Estado promete mega-blitz para fiscalizar pagamento do IPVA

Redação com Assessoria

Ilustração

O Governo do Estado intensifica ações para reduzir a inadimplência do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em Mato Grosso. Por solicitação do secretário de Fazenda, Eder Moraes, junto ao secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, à Secretaria de Segurança Pública (Sejusp), por meio da Polícia Militar, e o Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran), ficou estabelecido em reunião, nesta quarta-feira (07.01), que 350 policiais militares vão atuar numa blitz conjunta nos principais municípios e estradas mato-grossenses.
A ação terá início no dia 20 de janeiro, com o objetivo principal de verificar a regularização fiscal da documentação dos veículos que circulam em Mato Grosso. Com prazo indeterminado, o governo vai utilizar-se de todas as ferramentas de fiscalização possíveis para recolher os débitos em atraso. “Até o dia 20 estamos alertando aos contribuintes com débitos de IPVA em atraso para que se regularizem espontaneamente e evitem transtornos, apreensão do veículo e multas”, alertou Eder Moraes.
Para o secretário de Fazenda, é inaceitável que alguns cidadãos recolham o IPVA em dia, adequadamente, e outros não estejam preocupados em regularizar os débitos pendentes. “É uma medida de forte impacto e difusão do risco fiscal. Não podemos conviver com isso e não fazer nada, visto que a arrecadação do IPVA é destinada 50% para o Estado e 50% para o município. Portanto, é o cidadão que deixa de receber os recursos”, esclareceu Eder Moraes.
Segundo o secretário Eumar Novacki, o mesmo efetivo de policiais militares que atuará na área fiscal também vai coibir práticas de ilícitos criminais. “O governo vai investir em cones, coletes, entre outros equipamentos, para dar efetividade à ação”, destacou. Toda a ação de logística será coordenada pelo comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Antônio Benedito Campos Filho.
O secretário Eder Moraes agradeceu à Casa Civil e à Polícia Militar pelo apoio à implementação das medidas. “É importante esta parceria, tendo em vista que o trabalho será estendido intensamente junto a frotistas e veículos de passeio, onde será feito em conjunto com o Detran e a inteligência fazendária, para coibir a possibilidade de placas clonadas. Aqueles que estão praticando vão responder criminalmente”, afirmou, ao alertar que a blitz também acontecerá nas rodovias de Mato Grosso para atingir os veículos pesados. A Secretaria de Fazenda também fez o mapeamento completo por município e onde se concentram os maiores devedores de IPVA.
Participaram também da reunião o presidente do Detran, Teodoro Lopes, o tenente-coronel Otomar Pereira, o assessor econômico da Sefaz, Vivaldo Lopes, e servidores da Receita Pública Estadual.

Caldeirao Politico

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sábado, 3 de janeiro de 2009

Tráfego no trecho do "Portão do Inferno" é convite para a morte

Raoni Ricci : Redação 24HorasNews

Arquivo

Rodovia foi construída em 1977 por Garcia Neto

     A rodovia MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, foi construída em 1977, durante o governo de Garcia Neto, e recebeu o nome do ex-deputado federal Emanuel Pinheiro que havia sido assassinado com dois tiros na cidade de Chapada, quando caminhava em direção a um comício do extinto PSD. Ao que parece, toda a carga da morte do então parlamentar foi transferida para a estrada. De lá para cá, inúmeras mortes, principalmente em acidentes de trânsito. Mal sinalizada, a rodovia foi e é palco de muitas tragédias.
     Um dos pontos mais perigosos da estrada é o trecho conhecido como “Portão do Inferno”. O nome, convidativo para desastres, caiu como uma luva para o local. Para Wenderson Filsner, 28 anos, que tem um quiosque no “Portão do Inferno” há mais de 20 anos, o trecho é o ponto mais caótico da estrada. “Já presenciei muitos acidentes aqui, grande parte deles com vítimas fatais”, revela.
     Para o comerciante, que garante que há anos vem brigando pela segurança no trecho, se existe um responsável pela péssima situação na “Emanuel Pinheiro”, é a Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Sinfra). “Não tem sinalização, a gente sempre liga, cobrando os reparos, mas nunca somos atendidos. Quem perde com isso são os turistas e nós, os comerciantes”, reclama. O desabafo de Filsner é uma demonstração da gravidade do problema.
     Na véspera da festa de virada do ano em Chapada dos Guimarães o movimento na “Emanuel Pinheiro” era intenso, como era de se esperar, mas a preparação e a segurança não foram antecipadas. “Quase bati meu carro contra o paredão ali no “Portão do Inferno”. Não conheço bem a estrada e não consegui ver a parede natural, a freada foi bem em cima”, conta um motorista, completando que um carro que vinha logo atrás também teve que frear duro para não colidir com a parede.
     Wenderson afirma que a situação ilustrada acima é cada vez mais comum e culpa a falta de sinalização e também de policiamento no local. “A maioria dos acidentes que acontecem aqui são em função de não haver qualquer tipo de sinalização. A noite ninguém enxerga o paredão, e se estiver um pouco distraído a batida é inevitável”, explica.
     Para o comerciante, a ausência do posto policial no trecho também ajuda no aumento de acidentes. “Antes, quando o posto policial funcionava, as pessoas já vinham mais cautelosas, devagar. Hoje, sem o posto, não tem nenhum tipo de fiscalização aqui”, esbraveja.
     Inicialmente planejada como uma estrada turística, hoje a MT-251 é uma das vias mais utilizadas pelos caminhoneiros, pois dá acesso ao município de Campo Verde, e é um desvio da fiscalização na BR-364, por isso, em qualquer época do ano a estrada é sempre muito movimentada, o que causa ainda mais perigo.
     O comerciante faz um apelo as autoridades para que olhem com “bons olhos” para a rodovia Emanuel Pinheiro, especialmente no trecho de perigosas curvas do “Portão do Inferno”. “Eu peço pelo amo de Deus, que a Sinfra, a prefeitura de Chapada olhe por esse lugar, pelas pessoas que passam por aqui. Do jeito que está os acidentes são inevitáveis, mais pessoas morrerão por aqui. Precisamos de sinalização, de policiais trabalhando neste local”, desabafa.

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

DNIT licitou trecho de obras da BR 158

Informações da Assessoria do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, DNIT dão conta que até o dia 31 de dezembro acontece o recebimento das propostas das empresas interessadas em participarem da licitação para construção do trecho da BR.158 que liga a Divisa do Pará, no municipio de Vila Rica até o trevo de Canabrava do Norte, cortando os municipios de Confresa e Porto Alegre do Norte.
Segundo as fontes, as obras são partes integrantes do Programa de Pavimentação da BRs do País, que, junto com várias outras, têm o objetivo de melhorar o nível de operação, segurança e conforto dos usuários das rodovias nacionais.
De acordo com as informações, serão abertas duas licitações uma para construção de pontes e passarelas e outra para as obras de asfaltamento, o custo das obras dessas duas licitações estaria estimado em mais de R$ 60 milhões. Após a licitação o programa prevê o início das obras ainda para o segundo semestre do ano de 2009.
Fonte: Jornal da Noticia

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domingo, 21 de dezembro de 2008

Tarifa de ônibus em Cuiabá deve sofrer reajuste de R$ 0,15

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) já calculou a tarifa de ônibus em Cuiabá, mas ainda faz mistério do valor sugerido para que o conselho Municipal de Transporte vote pelo novo preço da passagem na reunião que deve ocorrer em janeiro de 2009.
Apesar da negativa do secretário da SMTU, Elismar Bezerra, em falar sobre o preço que será apresentado, a população pode esperar o valor superior a R$2,20. Sobre o mistério, ele diz "não queremos causar especulações, até porque, estamos sugerindo um valor, o que não significa que o mesmo será praticado".
A Associação Mato - Grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) entregou as panilhas com os custos para manter os coletivos no início de dezembro.Fontes da MTU sustentam que a tarifa sugerida pelos empresários do setor é de R$2,46 , mas Bezerra nega.
Um dos parâmetros para os usuários terem noção do tamanho da majoração do preço é o valor do intermunicipal. A tarifa sempre foi inferior à praticada em Cuiabá, com diferença de R$ 0,10.
Quando a tarifa em Cuiabá era de R$ 1,85 em 2006, o intermunicipal cobrava R$1,75. Quando subiu para R$2,05 em maio de 2007 ( último reajuste), o intermunicipal elevou para R$1,95.Como em outubro deste ano, a Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados em Mato Grosso (Ager) aprovou o aumento entre Cuiabá e Várzea Grande de R$2,20 no mês passado, tudo leva a crer que será maior do que isso.
O próprio secretário da SMTU, Elismar Bezerra, admite que os custos para manter a frota em Cuiabá é muito maior do que no caso dos intermunicipais. "Eles degastam menos, tem a quilometragem percorrida menor e carregam um maior número de passageiros. Há linhas em Cuiabá que transportam cerca de 15 pessoas, não paga nem o preço do diesel".
Entre os custos analisados pela SMTU para compor a planilha com os valores do diesel que aumentou no período de 19 meses do último reajuste, desgaste dos pneus, aumento salarial consedido aos funcionários das empresas , manutenção dos coletivos e a troca com 95 novos ônibus . "Além disso, há gratuidade nas passagens para idosos, deficientes, policiais e para os estudantes".
O impacto da gratuidade aos estudantes é de R$ 1,6 milhão e deve aumentar com a elevação da tarifa.

Folha do Estado

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Moradora de Nortelândia morre atropelada ao atravessar rodovia BR-364

Uma mulher de 47 anos morreu atropelada ao atravessar a rodovia BR-364 no início da tarde desta sexta-feira. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima identificada como Solenil dos Santos Magalhães Barretos estava em um ônibus de transporte de passageiros quando no quilômetro 451 da rodovia, distante a 40 quilômetros de Cuiabá resolveu descer do veículo para ir em direção a um assentamento rural.

Neste momento, ainda por causas indeterminadas, acabou sendo atropelada por um motorista de um caminhão, identificado como Edilson Cleoni Gomes da Silva (25). O motorista está no local do acidente e aguarda a chegada dos policiais civis. Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) da capital já foi comunicada, mas até o fechamento dessa matéria ainda não chegou ao local. O acidente aconteceu às 12h30.


Da Redação/TVCA

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