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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ival Avelar termina o ano com a prefeitura endividada


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O prefeito de Jaraguá, Ival Danilo Avelar (PTB), vem sofrendo pressão dos credores, em especial, os fornecedores de produtos e serviços para a prefeitura.
Sem dinheiro o suficiente para quitar as dívidas, Ival Avelar já vem evitando frequentar o Palácio da Administração, já que os credores fazem fila para receber pelos serviços prestados.
No segundo ano da gestão de Ival Avelar, o JN havia publicado a matéria sobre os rumos do governo de Ival, onde o mesmo foi comparado com a administração do ex-prefeito Jovano Manso, onde na época, o município passou por uma grande recessão econômica, e, para piorar, o prefeito da época ainda terminou sua gestão respondendo processos na Justiça.
Como se não bastasse o péssimo momento econômico em que passa o Brasil, com estados e municípios sem recursos, o prefeito Ival Avelar ainda perdeu o suporte de quem poderia ser o seu principal ajudador na busca de recursos, que é o ex-prefeito Lineu Olímpio, atualmente ocupando o cargo de presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Nas redes sociais, internautas pedem que Ival Avelar renuncie. Para outros, o prefeito de Jaraguá está mergulhando a cidade no caos, contribuindo diretamente na defasagem do setor econômico e no comércio local.
Sem pagar as dívidas com os fornecedores e prestadores de serviço, milhares de reais deixam de circular no comércio local, atingindo significativamente a economia; um péssimo sinal para um prefeito que pregou o desenvolvimento social e econômico do município em sua campanha eleitoral.
Sem mais cartas nas mangas para oxigenar a administração, Ival Avelar vem usando as últimas moedas dos cofres para quitar a folha de pagamento com o funcionalismo.
Se em 2016 Ival Avelar não conseguir tirar a prefeitura do vermelho, o mesmo deve entrar para a lista dos piores administradores da história de Jaraguá.
Sem obras de grande vulto, sem infraestrutura e sem conseguir gerir o Hospital Municipal, que passou para a gestão do Estado, o plano de governo de Ival continua apenas em promessas, ou seja, Ival Avelar ainda tem um ano para mostrar à população que seu governo não se resumiu apenas em um mundo de faz de contas.

Fonte: Jaraguá Noticia

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

MPE aponta empresário como líder e combinação de preços superfaturados em MT

Suposto esquema resultou em denúncia contra 32 pessoas em MT

As investigações do Ministério Público Estadual (MPE) relacionadas a suspeita de desvio de R$ 32,8 milhões

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dos cofres da Assembleia Legislativa apontam o empresário Jorge Luiz Martins Defanti, proprietário da empresa Defanti Gráfica e Editora, como operador do esquema na classe empresarial. Cabia a responsabilidade de escolher os vencedores de cada lote do pregão a partir de propostas de preços pré-determinadas.

De acordo com os promotores, cabia a Jorge Defanti articular o esquema de fraudes no Legislativo. “Afirma que nesse processo licitatório, 15/2012, todos os lotes foram anteriormente combinados e divididos entre os participantes ganhadores, sendo que, novamente esclarece, fora a pessoa de Jorge Defanti, a mando do então presidente José Riva, tendo Márcio Pommot como operador do esquema, quem determinou todos os passos a serem seguidos, quem venceria qual lote e quem ficaria de fora, bem como quem daria cobertura para os demais vencerem os lotes”, declarou.

No pregão 15/2012 que originou a ação civil pública por improbidade administrativa, é citado que a Gráfica Defanti recebeu R$ 5,975 milhões. Trata-se da segunda mais beneficiada com valores pagos por material gráfico.

O maior beneficiário foi o Jornal A Gazeta com R$ 6,369 milhões. Foi descoberto que a administração do Legislativo usou orçamentos da Gráfica Defanti e da Editoria Guias Mato Grosso, do grupo Atalaia, ambos contendo a discriminação e preços de todos os itens e lotes da licitação. 

Após a definição das empresas iriam participar e vencer os lotes da licitação, o empresário Jorge Defanti entregava a cada uma das empresas um pen drive com o arquivo dos lotes e as orientava sobre qual lote seria o seu e quais lotes daria cobertura. A partir daí, os promotores de Justiça realizaram um estudo no qual comparava os preços ofertados pelas empresas vencedoras da licitação e descobriu o acordo que havia para fraudar a licitação do Legislativo. “O que se descobriu foi um verdadeiro escândalo: escancarou-se o conchavo, o ajuste criminoso entre as empresas. E mais, que tudo foi adrede preparado e liderado por Jorge Defanti  e sua empresa, a Gráfica Defanti. Frise-se que todas as 12 empresas que participaram efetivamente do pregão sagraram-se vencedoras de um ou mais lotes, o que, convenhamos, é incomum. Enfim, nenhuma saiu de mãos abanando", diz trecho da denúncia.

A investigação descobriu ainda que os valores foram superfaturados. Na proposta da Gráfica Liz, houve aumento de 11% em relação ao orçamento da Defanti que serviu como termo de referência.

A Gráfica Print reajustou em 22% e a Intergraf em 20%. A KCM e a Guias Mato Grosso reajustaram em menor proporção. O reajuste foi de 10,3% e 10% respectivamente.

Para ressarcir os cofres públicos, o Ministério Público requer liminar para bloquear o patrimônio dos suspeitos de fraude na ordem de R$ 37 milhões. No total, foram denunciadas 32 pessoas dais quais estão autoridades como o ex-deputado José Riva, o deputado estadual Mauro Savi (PR) e  o ex-deputado e atual conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Sérgio Ricardo. Há ainda empresários, servidores do Legislativo e empresas privadas denunciadas formalmente como pessoas jurídicas.

Por RAFAEL COSTA

TRE rejeita denúncia da coligação de Taques contra Riva

×Powered By CapricornusO Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) rejeitou a investigação judicial eleitoral contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva, a esposa dele Janete Riva (que disputou o governo nas eleições do ano passado, substituindo marido) e a filha deles, a deputada Janaína, por unanimidade, esta manhã. Havia sido denunciado que o prefeito de Tesouro, Ilton Ferreira Barbosa, também citado, locou um prédio para instalar uma fábrica de costura, projeto social, mas, na verdade, o local se tornou comitê eleitoral do PSD no pleito anterior.
O acórdão com os detalhes da votação ainda vai ser divulgado, no entanto, os membros da Corte acabaram seguindo o posicionamento do relator, o vice-presidente do Tribunal, Luiz Ferreira da Silva. A defesa alegou que não houve irregularidades, destacando que há documentos que comprovam que o prédio foi alugado pelo comitê central do PSD, situado em Cuiabá. Destacou que a prefeitura chegou realmente alugar o imóvel antes, mas o devolveu.
No processo, por envolver o comitê do PSD, também foram denunciados o então candidato a vice-governador Aray da Fonseca, o produtor rural Rui Prado, que disputou o Senado, mas hoje é  integrante do PSDB, além dos suplentes Manoel de Souza e Paulo Gasparoto.
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Por Weverton CorreaFonte: Só Notícias (foto:assessoria/arquivo)



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Promotor acompanha oitiva e diz que esquema é de arrepiar

O coordenador do Gaeco, Marco Aurélio, não descarta novas prisões e buscas por documentos de outros deputados envolvidos

Da RedaçãoPromotor acompanha oitiva e diz que esquema é de arrepiar

Na tarde desta segunda-feira (23) o coordenador e promotor do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio de Castro, disse que o esquema que desviou verbas públicas com licitações fraudulentas e superfaturamento de serviços gráficos, supostamente liderado por José Riva, pode ter envolvido outros deputados. A declaração foi feita após a oitiva da Operação Ventríloquo, no Fórum de Cuiabá, sobre suposto esquema de desvio de R$ 9,4 milhões do Parlamento, em 2014.

O promotor admitiu que novas operações podem ser deflagradas em breve e que haverá busca e apreensões em alguns gabinetes na Assembleia Legislativa. "Nós ainda estamos na primeira fase dessa operação. Muita coisa há de ser esclarecida. Hoje, vocês viram o teor do depoimento de uma testemunha, em que, além dos fatos narrados, coloca um cenário, dentro da Assembleia, que nos causa arrepio", afirmou Castro.

Segundo o coordenador do Gaeco, quebras de sigilo e provas testemunhais indicarão novos envolvidos no esquema de desvios, que serão divulgados à imprensa no momento oportuno. “Está muito claro que esse benefício não se restringiu a José Riva. Essa operação adentrará, se é que já não adentrou, em outros gabinetes”, afirmou Marco Aurélio.

Depoimentos

A audiência que escutou o ex-deputado estadual Maksuês Leite e a ex-servidora da assembleia legislativa Ana Paula Aguiar, indicou o pagamento de um ‘mensalinho’ no valor de R$ 30 mil. O valor era repassado pelo então secretário-geral da Assembleia Edemar Adans (falecido), por ordem direta de José Riva, para bancar supostas despesas do gabinete.

Segundo o ex-deputado, a verba indenizatória era insuficiente para as despesas referentes ao exercício do mandato, à época o valor chegava a R$ 12 mil. “O Edemar repassava os R$ 30 mil, por depósito ou em dinheiro vivo, para tocar o gabinete. O dinheiro era usado para pagar caixões, velórios ou auxiliar eleitores que me procuravam”, disse durante a oitiva da ação penal derivada da Operação Ventríloquo, presidida pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane Arruda.

A ex-servidora que era lotada no gabinete de Fabris e na presidência, confirmou ter emprestado a conta pessoal para receber valores que serviam para pagar despesas do social-democrata. Os valores repassados em sua conta eram para quitar despesas com funcionários, cartão de crédito e domésticas como água, luz e telefone. Além disso, Ana Paula revelou que Fabris pediu a conta para evitar retenções devido à dívida trabalhista.

 

Comentário

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Promotores afirmam que investigação 'pegará' outros deputados em Mato Grosso

Os promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) Marco Aurélio de Castro e Marcos Maciel Munhoz revelaram que novas fases da "Operação Ventríloquo" acontecerão em breve e atingirá outros deputados estaduais. “Esta operação surge como a descoberta de fraudes na Assembleia. Uma testemunha colocou um cenário que nos causa arrepios. Teve recebimentos de valores paralelos, e não é o MP quem diz isso, são testemunhas, que citaram hoje pagamentos de mensalinhos”, disse o coordenador do Gaeco, se referindo ao ex-deputado Maksuês Leite que confessou recebimentos de R$ 30 mil mensais no período em que foi parlamentar.

Os promotores garantem que existem provas suficientes para deflagrar outras operações, que vão atingir outros deputados. “Mais casos virão à tona e outras pessoas serão envolvidas. Queremos saber quem são as pessoas beneficiadas e para onde foram esses recursos”, disse promotor.

Riva figura como chefe do esquema e o pagamento de mensalinho, segundo o promotor Marco Aurélio, seria para evitar confrontos com a mesa diretora.

Os representantes do Ministério Público disseram que as investigações pretendem recuperar,  além do dinheiro desviado, a moral do parlamento mato-grossense.

Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital (foto:Gazeta Digital)

CPI das OSS vai ouvir secretário estadual de Fazenda, Paulo Brustolin

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Sociais de Saúde (OSS), deputado Dr. Leonardo (PDT), confirmou durante a reunião desta terça-feira (24) que o secretário estadual de Fazenda, Paulo Brustolin, será convidado para participar do encontro do dia 1° de dezembro, para esclarecimentos.
Também ficou decidido que a equipe técnica da comissão vai analisar se a secretária estadual adjunta de Saúde, Josiane Fátima de Andrade, deve participar dessa reunião. O pedido de requerimento foi solicitado pelo relator da CPI, deputado Emanuel Pinheiro (PR).
“Ainda há alguns questionamentos que precisam ser esclarecidos para a comissão dar sequência aos trabalhos”, lembrou Pinheiro.
Durante a reunião, o presidente da CPI destacou que a equipe técnica jurídica recebeu várias ações efetivas e relatórios parciais relacionados às dificuldades encontradas pela população com relação à saúde pública.
“Após a instalação da CPI, os hospitais começaram a mostrar os primeiros resultados, como, por exemplo, o de Colíder, que melhorou o atendimento e a viabilização de recursos financeiros”, afirmou Dr. Leonardo.
Na opinião de Emanuel Pinheiro, a CPI deve propor um novo modelo de saúde pública para o governador Pedro Taques, com o propósito de melhorar os trabalhos no setor. “Precisamos repaginar a saúde pública de Mato Grosso, para que possa apresentar uma qualidade melhor à população”, disse ele.
A reunião dessa terça-feira também abordou a cobrança da equipe técnica junto a todas as secretarias do Estado para responder em tempo hábil todos questionamentos dos deputados.
“Precisamos oficializar todas as pastas para responder nossas perguntas com o propósito de finalizar os trabalhos dentro do prazo determinado. Nosso objetivo é visitar as seis unidades hospitalares ainda este ano, apresentando sugestões de melhorias para elas”, explicou Dr. Leonardo.
Membro – O presidente da CPI apresentou o novo membro titular que compõe a comissão, trata-se do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que ocupa a vaga do parlamentar José Domingos Fraga, que era o relator da CPI.
“Foi uma decisão unânime a indicação do Dilmar (Dal Bosco) em razão dos trabalhos apresentados em outras CPIs”, afirmou Dr. Leonardo.
Com a alteração, o deputado Emanuel Pinheiro passa a ser o relator atual e Dal Bosco junta-se a Saturnino Masson (PSDB) e Pedro Satélite (PSD) como titulares, sendo que, os membros suplentes são Mauro Savi (PR), Baiano Filho (PMDB), Wancley Carvalho (PV) e Romoaldo Júnior (PMDB).
A CPI teve o prazo de investigação prorrogado para o dia 12 de abril de 2016, e a próxima reunião está confirmada para o dia 1° de dezembro, às 10 horas, na sala 202. A comissão está em fase final da produção dos relatórios e aguarda alguns documentos para concluir os trabalhos. (José Luis Laranja/Secretaria)

sábado, 31 de outubro de 2015

Desembargador autoriza oitiva de deputados em favor de Riva

Decisão é do desembargador Rui Ramos Ribeiro e atende Habeas Corpus impetrado pela defesa do ex-parlamentar´

O desembargador Rui Ramos autorizou oitiva de deputados em favor de José Riva

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso autorizou as oitivas dos deputados estaduais Wagner Ramos (PR) e Pedro Satélite (PSD), na condição de testemunhas de defesa do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, no processo decorrente da Operação Imperador.

A ação penal apura um esquema que teria desviado R$ 62 milhões da Assembleia, entre os anos de 2005 e 2009, por meio de empresas fornecedoras de materiais gráficos ao Legislativo.

Os depoimentos de Satélite e Ramos foram autorizados em decisão proferida pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro, no último dia 29, e que acatou um pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Riva.

Com a devida vênia à magistrada de piso, entendo que não foram declinadas justificativas plausíveis para o indeferimento da prova oral requerida pela defesa, uma vez que não pode simplesmente presumir que as testemunhas nada poderão esclarecer sobre os fatos

Os ex-deputados deveriam ter sido ouvidos em audiência realizada em 9 de junho, no entanto, eles não compareceram à audiência, sob a justificativa de estarem representando a Assembleia Legislativa em um evento na cidade de Vitória, no Espirito Santo.

Os advogados Valber Melo e Rodrigo Mudrovitsch, que compõem a defesa de Riva, haviam tentado remarcar os depoismentos. O pedido, no entanto, foi negado pela juíza da 7ª Vara da Capital, Selma Arruda.

A magistrada afirmou que o depoimento dos deputados pouco contribuiria com o processo.  Ela entendeu ainda, que as testemunhas “estariam se furtando à diligência processual”, o que estaria atrasando o andamento processual.

O desembargador Rui Ramos, por sua vez, entendeu que as justificativas apresentadas pela magistrada não eram plausíveis para o indeferimento das testemunhas arroladas pela defesa.

“Com a devida vênia à magistrada de piso, entendo que não foram declinadas justificativas plausíveis para o indeferimento da prova oral requerida pela defesa, uma vez que não pode simplesmente presumir que as testemunhas Wagner Ramos e Pedro Inácio Wiegert nada poderão esclarecer sobre os fatos delituosos atribuídos ao paciente”, afirmou Ramos, em trecho de sua decisão.

Ele afirmou ainda que, “tanto o Ministério Público, como a defesa, deve atuar efetivamente na produção de provas que darão consistência às alegações e elucidação do que realmente ocorreu”.

Sobre a ausência dos parlamentares na audiência realizada em junho, o desembargador afirmou que o fato “não pode refletir no direito do paciente de produzir as provas que entender imprescindíveis à sua defesa e, tampouco deve ser interpretado como ato protelatório”, disse.

“Pois, ao que consta, as testemunhas informaram ao juízo que estariam participando da Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais – UNALE e da Conferência da Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativos, ambos na Comarca de Vitória-ES”, concluiu o desembargador.

A denúncia

A Operação Imperador culminou na primeira prisão de Riva em 2015, feita pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual. A soltura só ocorreu no final de junho, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os desvios teriam ocorrido entre 2005 e 2009, por meio de empresas fornecedoras de materiais gráficos ao Legislativo.

Segundo o Gaeco, as empresas simulavam a entrega de materiais para justificar os pagamentos milionários.
Além de Riva, foram denunciados na ação a sua esposa, Janete Riva, servidores públicos e empresários.
São eles: Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges e Jeanny Laura Leite Nassarden.
A ação foi desmembrada pela juíza Selma Arruda em abril e Riva responde em processo separado dos demais réus.

Por CAMILA RIBEIRO

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ex-deputado e outros 23 viram réus por desvio de R$ 1,7 milhão da ALMT

José Riva está preso há 15 dias no Centro de Custódia de Cuiabá. Ele é acusado de peculato, organização criminosa e falsidade ideológica.


A juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou denúncia contra o ex-deputado estadual José Riva e outras 23 pessoas acusadas de terem desviado R$ 1,7 milhão da verba de suprimento do gabinete do então parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Os crimes teriam ocorrido nos anos de 2010, 2013 e 2014 por meio meio de compras fictícias, acusa o Ministério Público do Estado (MPE). Entre os réus, está o advogado de Riva, Alexandre Nery, apontado como 'braço jurídico' da quadrilha.

Por meio de nota, a defesa de Riva afirmou que vai tomar as medidas cabíveis para que ele responda a esse processo em liberdade. O advogado Alexandre Nery disse que ainda vai se inteirar do teor da decisão para então avaliar se vai se manifestar.

Os 24 réus deverão responder por organização criminosa e falsidade ideológica. Somados a esses crimes, Riva e outros cinco acusados servidores da ALMT - entre eles seus dois chefes de gabinete - deverão responder ainda pelo crime de peculato.

O ex-deputado está preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 13 de outubro. Ele já teve pedidos de habeas corpus negados por um desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e por um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Riva já foi condenado por improbidade administrativa e responde a mais de 100 ações, entre cíveis e criminais.

As investigações do suposto desvio culminaram em duas fases da operação Metástase, do Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado), que levaram à prisão Riva, servidores do legislativo mato-grossense e empresários.

Saque aos cofres da ALMT

Os réus são acusados de formarem organização criminosa com o objetivo de saquear os cofres públicos e de se apropriar do dinheiro para proveito próprio. No caso específico de Riva e de outros cinco servidores públicos, eles teriam desviado pelo menos R$ 1,7 milhão em razão do cargo que ocupavam.

O dinheiro era usado para massagens, uísque, 'mensalinho' para apoiadores políticos e até mesmo para abastecer o avião do ex-deputado, entre outras despesas pessoais, diz o MPE.

Para que o desvio pudesse ser materializado, esses seis réus são acusados de terem mandado outros 16 acusados no processo de mentir a respeito do recebimento de mercadorias e assinar prestações de contas falsas, a fim de encobrir os crimes.

No esquema, os dois chefes de gabinete de José Riva mandavam assessores subordinados a eles sacarem mensalmente os valores das verbas de suprimento, que variava entre R$ 4 mil e R$ 8 mil, e lhes entregassem os montantes em mãos. Depois, os dois chefes de gabinete conseguiam as notas frias com outros réus, sendo que um deles era dono de uma das empresas envolvidas no esquema.

Pressão

Conforme as investigações, os servidores do gabinete sofreram pressão para que não se recusassem a sacar o dinheiro e prestar contas dos gastos. Também teriam sido pressionados para mentir para os promotores que investigam as supostas irregularidades no âmbito civil.

Braço jurídico

Em relação ao advogado Alexandre Nery, o MPE aponta o defensor como braço jurídico da quadrilha, com a função principal de direcionar as declarações dos assessores quando interrogados pelos promotores de Justiça que investigam o caso na esfera cível. O objetivo era blindar Riva e os dois chefes de gabinete do ex-deputado.

Fonte: MT Agora - G1 MT

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Parabéns, Servidor Público.

ProntaHoje é a mais justa das homenagens é para os homens e mulheres que fazem o servir como missão de vida, dedicando seu dia a dia e seu trabalho, além de seus conhecimentos técnicos e experiências profissionais, a, mas, nobre tarefa de prestar serviços à sociedade em especial os servidores públicos de Abadia de Goiás.

Hoje e todos os dias reconhecemos o imenso valor dos que fazem parte da administração pública Municipal, Estadual e Federal, e nos orgulhamos de conviver diariamente com os esses profissionais que sempre está à disposição para atender as nossas necessidades.

Nenhum país sobrevive e nenhum governo exerce o seu papel sem o corpo de servidores, responsáveis pelo labor diário. Devemos sempre ter consciência do nosso papel no contexto do Estado e do nosso País.

Cumprimentando você pelo Dia do Servidor Público, agradecemos-lhe pela ética, dedicação, comprometimento e responsabilidade com que exerce suas atividades em prol da população.

Parabéns.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Gaeco admite que rombo através de verba na AL é "muito maior"

Promotores analisam documentos para outras fases da Metástase

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) acredita que o dinheiro desviado dos cofres da Assembleia Legislativa por meio de fraudes na verba de suprimentos ultrapasse a quantia de R$ 1,788 milhão que resultou na denúncia criminal do ex-deputado estadual José Riva e outras 23 pessoa realizada na semana passada. “Na verdade, vislumbra-se que o desvio operado tenha sido muito maior, já que apenas parte dos documentos relacionados às infrações penais foi localizada e analisada por este Grupo Especializado”, diz trecho da denúncia. 

Devido a "Operação Metástase" Riva voltou a ser preso pela terceira vez somente neste ano. Além dele, foram detidos os servidores Maria Helena Caramello e Geraldo Lauro, que foram chefes de gabinete da presidência do Legislativo.

Cada gabinete de deputado estadual dispunha da quantia de R$ 8 mil para compras emergenciais que dispensam licitação. No entanto, a Operação Metástase que foi deflagrada em duas etapas, analisou somente documentos do gabinete do ex-deputado estadual José Riva. 

O material foi apreendido pela Polícia Federal em um mandado de busca e apreensão da Operação Ararath que após identificar não ter relação com esquemas de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional, remeteu a documentação ao MPE (Ministério Público Estadual). A partir daí, foi descoberto que nos anos de 2010, 2013 e 2014, servidores da Assembleia Legislativa simulavam compras inexistentes para desviar o dinheiro que atendia a diversas outras finalidades como pagamento de propina a agentes políticos, financiamento de festa de formatura, velório, exames médicos, massagistas e despesas pessoais do ex-deputado José Riva. 

Em quatro anos, a Assembleia Legislativa gastou R$ 9,878 milhões com a verba de suprimentos. O campeão em gastos foi o ex-deputado José Riva que presidiu o Legislativo de janeiro de 2011 até meados de 2012, quando foi afastado por decisão do Tribunal de Justiçaem decorrência de uma ação civil pública por improbidade administrativa.

O gasto total foi de R$ 3,890 milhões. Em seguida aparece o deputado estadual Mauro Savi (PR), primeiro-secretário entre 2012 a 2015, que consumiu R$ 2,548 milhões. 

Por RAFAEL COSTA

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Pai rico, filho nobre, neto pobre

Por Lélio Braga Calhau

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Repercutiu intensamente nas mídias sociais a matéria publicada pela Folha de São Paulo, neste domingo (18/10/15), sobre a situação financeira dos netos e bisnetos de Oscar Niemeyer, que trabalhou até os 104 anos como arquiteto. Segundo a matéria, seus netos e bisnetos estariam hoje sem fonte de renda e disputando uma herança minguada.   

A situação acima me lembrou uma expressão popular, bem antiga: "Pai rico, filho nobre, neto pobre".  Embora a matéria se refira a um caso específico, que talvez tenha chamado a atenção pelas quantias envolvidas, essa situação ocorre mais perto de nós do que imaginamos, só muda o fato de que os valores são muito menores.

Conheço diversos casos de pessoas que mesmo em idade avançada sustentam adultos que podem trabalhar, mas preferem viver de mesadas irreais que os avós ou bisavós proporcionam. Eles compram carros caros, investem em cavalos, possuem casas gigantescas com despesas enormes, fazem viagens caras, etc. É um padrão de consumo, que se retirada a ajuda financeira do provedor, não é sustentável nem no curto prazo.

Bem, todo mundo sabe o que acontece nesses casos após o falecimento do provedor. Quando a fonte de renda termina há uma queda violenta na capacidade de se auto sustentar. E pior, a fonte se esgota e a pessoa não possui as habilidades financeiras para reorganizar a sua vida.

As pessoas que passaram anos (ou décadas) só consumindo de forma não sustentável, não desenvolveram comportamentos financeiros frugais, ficaram fora do mercado de trabalho e não acompanharam a sua evolução, quando sofrem um baque na perda de renda abrupta, não conseguem se adaptar a essa nova realidade. E os resultados são sinistros.

Na maioria dos casos, viveram padrões de consumo insustentáveis durante longos períodos e acabam por ter uma queda abrupta de rendimentos, e como não se prepararam, chegam a ter uma diminuição de até 90% do seu “padrão de vida”. Gente que era rica até vinte anos atrás, hoje está correndo atrás de um salário mínimo para sobreviver ou vivendo de favor de parentes e amigos próximos.

Fique atento com essas experiências negativas e não caia nessas armadilhas financeiras. Comece a construir o seu futuro ainda hoje.

Você já parou para refletir como estará financeiramente daqui a vinte anos? O momento de pensar (e começar a se preparar) é agora. Não sabemos o nosso futuro, mas podemos tentar construir “redes de proteção” para a nossa vida. Fique atento com isso.

O dinheiro não aceita desaforo.

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Lélio Braga Calhau é Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos".

Sobre a Educação Financeira para Todos:

www.educacaofinanceiraparatodos.com

Criado e mantido por Lélio Braga Calhau, Promotor de Justiça do Consumidor no Ministério Público de Minas Gerais, o Portal Educação Financeira Para Todos promove conteúdo gratuito sobre planejamento financeiro. Sua missão é conscientizar os consumidores brasileiros através de artigos, cases, vídeos e reflexões sobre gastos sem planejamento.

sábado, 24 de outubro de 2015

STJ não vê ligações e muda ministro que decidirá HC de Riva

Pedido de liberdade havia sido distribuído por prevenção a Maria Thereza

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Ministro Rogério Schietti Cruz tem origem no Ministério Público

O pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-deputado estadual José Riva (sem partido) foi redistribuído pouco ao ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça. Inicialmente, o processo estava sob relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Inicialmente, o processo foi distribuído eletronicamente a Maria Thereza por prevenção, já que ela analisou vários pedidos de liberdade de Riva durante o período em que ele esteve detido em função da “Operação Imperador”. Contudo, em análise do caso, a ministra entendeu que a nova prisão do ex-presidente da Assembleia se trata de fatos novos, sendo necessário a definição do relator por meio de sorteio.

Desta forma, o processo foi remetido ainda na noite de ontem a coordenadoria da sexta turma. Na tarde de hoje, por volta das 13 horas (horário de Brasília), foi realizado o sorteio e o processo foi distribuído a Rogério Schietti.

Em tese, a mudança agrada familiares e aliados de José Riva. Isso porque, Maria Thereza rejeitou vários pedidos de liberdade do ex-deputado. Além disso, ela votou pelo indeferimento do registro de candidatura dele em 2014, quando pretendia disputar o Governo do Estado. 

Rogério Schietti é oriundo do Ministério Público, atuando como promotor e procurador de Justiça no Distrito Federal. Ele assumiu cargo do STJ em agosto de 2013.

José Riva foi preso pela 3ª vez neste ano com a deflagração da “Operação Célula Mãe” pelo Gaeco (Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado). Ele é acusado de desviar R$ 2,6 milhões da Assembleia Legislativa por meio do pagamento irregular da verba de suprimentos.

Antes, ele esteve detido por 123 dias na “Operação Imperador”, quando foi acusado de desviar R$ 62 milhões pela compra simulada de materiais de expediente e papelaria para o legislativo. Uma semana após ser solto, ele voltou a prisão na “Operação Ventríloquo”, sob a denúncia de desviar mais de R$ 9 milhões referente ao pagamento de uma dívida do poder legislativo com o HSBC.

Por GILSON NASSER

Presidente da Aprosmat receberá o ‘Prêmio Mérito Agropecuário Deputado Homero Pereira’ em Brasília

A solenidade será realizada na próxima terça feira às 19 horas, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados

111111O presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Carlos Ernesto Augustin vai receber no próximo dia 27 de outubro (terça-feira), o ‘Prêmio Mérito Agropecuário Deputado Homero Pereira’. A premiação é concedida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. A solenidade será realizada às 19 horas, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.

A indicação para receber o prêmio foi perpetrada à presidência da Comissão de Agricultura pelo deputado federal Adilton Sachetti (PSB/MT), pela contribuição de Carlos Augustin ao agronegócio mato-grossense e brasileiro.

Carlos Ernesto Augustin é natural de Carazinho (RS), graduado em agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 1984, veio para Mato Grosso, mais precisamente na zona rural do município de Pedra Preta (Serra da Petrovina) criando a empresa Sementes Petrovina. No início, contava com cinco funcionários, atualmente a empresa emprega 400 pessoas de forma direta.

Em 1999 iniciou o plantio de algodão na Serra da Petrovina, e desde então tem se destacado pela introdução de tecnologias pioneiras não só na produção de sementes, como no seu beneficiamento, acondicionamento, embalagem e armazenamento.

Augustin foi um dos fundadores da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja MT), Fundação Mato Grosso, entidade voltada à pesquisa, desenvolvimento e apoio a cultura da soja e do algodão, Instituto Pensar Agro e Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA/MT). Em 2008, foi agraciado com o troféu de 1º lugar em Qualidade de Sementes oferecido pela Monsoy do Brasil.

Na gestão de 2011 a 2012 foi presidente da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), vice-presidente da Aprosmat e do IMA/MT. No biênio 2013 a 2014 foi presidente do Ipa. Atualmente está no segundo mandato como presidente da Aprosmat, membro do Conselho Consultivo da Ampa e diretor do IPA. Em 2012 ajudou a criar a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass).

Prêmio - O “Prêmio Mérito Agropecuário Deputado Homero Pereira” foi criado no ano passado, por sugestão do deputado Moreira Mendes (PSD/RO), como homenagem póstuma ao parlamentar falecido em 2013.

Homero Pereira foi produtor rural e técnico em agropecuária, iniciou sua trajetória como presidente do Sindicato Rural de Alto Araguaia (MT), foi diretor do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso(Indea) e deputado estadual. Exerceu ainda mandatos de vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Na Câmara, assumiu como parlamentar em 2007 e foi reeleito em 2011, quando assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária. Aposentou-se em setembro de 2013 por motivos de saúde e faleceu em outubro do mesmo ano, vítima de câncer.

O prêmio homenageia a biografia de Homero Pereira e é concedido anualmente pela Casa a cidadão ou instituição, pública ou privada, cujos trabalhos ou ações tenham se destacado nos campos científico, de pesquisa, desenvolvimento, inovação e sustentabilidade na área da agricultura, pecuária, abastecimento e desenvolvimento rural.

Assembleia Legislativa abrirá concurso público em 2016

De acordo com Mochi, a comissão levantará a quantidade de vagas, considerando as necessidades da Assembleia

Assembleia Legislativa abrirá concurso público em 2016

Assembleia abre concurso em 2016

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul lançará o primeiro concurso público para provimento de cargos efetivos do quadro de pessoal da casa de Leis. As inscrições serão abertas em janeiro de 2016 e a prova no começo de março.

De acordo com o presidente da ALMS, Junior Mochi, uma comissão será criada para definir em detalhes os procedimentos que serão adotados até a licitação que escolherá a empresa ou instituição que realizará o concurso.  "A realização de concurso publico é o caminho natural para a renovação dos recursos humanos da Assembleia Legislativa e é também uma decorrência natural dos resultados do Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), que lançamos no início deste ano", afirma. 

O Plano foi criado em abril deste ano, com a lei 4.657, e incentiva os servidores efetivos à aposentadoria voluntária integral a fim da promoção do concurso público para os cargos de natureza técnico-administrativa. "Estamos dando início ao processo. Uma das etapas agora é verificarmos os resultados do PAI e depois será elaborado  o edital e o concurso propriamente dito", revela.

De acordo com Mochi, a comissão levantará a quantidade de vagas, considerando as necessidades da Assembleia.  "Vamos atender as necessidades da casa, respeitando os limites legais”, finalizou.

Por Myllena de Luca-Capital News - Divulgação/Assessoria

MAURO SAVI ENVOLVIDO EM NOVOS ESCANDALOS

Delegado admite existência de dono no Detran e prevê novas prisões

Roger destaca que neste ano 39 já foram presos no orgão

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O presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Roger Elizandro Jarbas, declarou nesta semana que a autarquia estava com a corrupção enraizada em suas atividades e diversas medidas têm sido tomadas para combater esse quadro. A declaração foi dada durante entrevista ao jornal do Meio Dia, exibido pela TV Record.

Antes de ser nomeado pelo governador Pedro Taques (PSDB) para presidir a autarquia, Roger Jarbas atuava como delegado da Polícia Civil , lotado na Delegacia de Combate a Corrupção. Em sua nova função, disse que está surpreendido com as descobertas dos esquemas de corrupção.

“Era infinitamente pior do que eu imaginava como delegado de polícia. A corrupção prosperava”, disse. O Detran é a principal autarquia do Estado em arrecadação.

Diariamente é, no mínimo, R$ 1 milhão em recebimento de impostos. Nos últimos anos, permaneceu sob forte influência política, notadamente do deputado estadual Mauro Savi (PR) que foi responsável direto pela indicação de três presidentes durante os mandatos dos ex-governadores Blairo Maggi (PR), atual senador, e Silval Barbosa (PMDB).

Agora, o atual presidente Roger Jarbas afirma que existe total rigor para coibir irregularidades, o que já apresentou resultados diante da proposta de contribuir com órgãos de investigação. “Era necessária uma intervenção. Somente este ano foram 39 prisões em parceria com a Polícia Civil. Havia uma série de irregularidades envolvendo atividade meio e atividade fim, uma minoria pequena. Agora existe um núcleo de investigação no Detran com um serviço de inteligência diante da sua complexidade”.

Jarbas, no entanto, nega que esteja a frente da autarquia para agir como delegado. “Não atuo como delegado, mas existem comissões que trabalham e tem gerado prisões. O Detran é mais complexo do que se vende. Estamos devolvendo o Detran a sociedade porque antes o Detran tinha dono”, disse.

Nos últimos dias, especulou-se que o ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, o "Dóia", fez depoimentos aos orgãos de controle que teriam se transformado numa delação PREMIADA. Ele teria apontado dezenas de casos de corrupção nos últimos anos.

Por RAFAEL COSTA

Comentários (21)

  • Esse cara fala com propriedade.

  • maria | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 17h26

    Caraca toda secretaria do estado tinha um dono... quero saber que dia vão falar do BOTELHO ou o Pedro Taques vai por panos quentes... haaa vai quanta demagogia barata! Prisão para todos Deputados eu apoio!

  • DORALICE FREITAS | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 17h15

    Porque as taxas do Detran ainda não abaixaram de preço? Porque cobram 45,00 por um lacre comprado a menos de 1 real? Para que esta servindo essa devassa?

  • Antonio | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 15h51

    Se com a corrupção solta a arrecadação era de 01 milhão por dia, agora que a corrupção foi/está sendo estancada de quanto é a arrecadação diária?

  • Jose Freitas | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 15h26

    Joao. Trabalho é trabalho. Quando o desenvolvemos, temos a obrigação de ser estritamente profissional. Quando o mesmo exigir atendimento ao publico, podemos acrescentar educação e cortesia. Seja no âmbito privado ou estatal (func. publico). Falando sério, o atendimento no Detran é ineficiente e péssimo. Alguém ou algo teria de ser feito para mudar tudo isso. Parece que o governador acertou em cheio em colocar um delegado para comandar esta instituição, tem de haver uma mudança geral, para moralizar esta anarquia. Se você e os demais servidores estão insatisfeitos...."pede pra sair".

  • odenil | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 15h19

    cada secretaria tinha um dono

  • Marcus Vinicius | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 14h39

    será o benedito !!! cade botelho ? será que pedro taca vai amarelar..se amarelar ele tá fu... porque o povo não é mais bobo não..aquele discurso da eleiçao que que deu a ele a vitória era o unico diferencial dos outros politicos... se deixar passar vai se igualar aos mesmo que ele falava...

  • edivaldosalles | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 14h36

    com botelho e savi no comando coitado nao prende niguem descupeme dr que pena ;

  • MARCUS JOÃO | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 13h21

    APOS 10 MESES ME DIGA UMA SÓ AÇÃO QUE DE FATO BENEFICIOU OS USUÁRIOS QUE É A PARTE QUE TERIA QUE TER ATENDIDA DE FORMA PELO MENOS DIGNA, E QUE PAGA POR ESSA PAPAGAIADA.

  • João Santos | Sexta-Feira, 23 de Outubro de 2015, 13h11

    E o MAURO SÁVI......quer apostar que nada vai ocorrer....com ele ? Em Rondônia já foram presos por corrupção, Deputados estaduais, Presidente do Legislativo, Conselheiros do Tribunal de Contas e até Desembargadores.....Aqui só os bagrinho, vai pra cadeia e assim mesmo por poucos dias, e em celas especiais,com direito a TV,etc,E' mole ou quer mais ????

sábado, 17 de outubro de 2015

TCE determina realização de concurso para médicos em Confresa

Da Redação

O Tribunal de Contas de Mato Grosso julgou parcialmente procedente a representação externa formalizada pela Promotoria de Justiça de Porto Alegre do Norte em desfavor da Prefeitura de Confresa. O Pleno do TCE-MT analisou o mérito do processo na sessão do dia 22/9 e o processo teve como relator o conselheiro José Carlos Novelli.

A representação teve o propósito de noticiar indícios de irregularidades cometidas pela Prefeitura de Confresa, gestão do prefeito Gaspar Domingos Lazari, devido à contratação de médicos por meio de licitação, burlando a regra do Concurso Público.

Assim, o Pleno determinou ao gestor que realize concurso público, para preencher os cargos de médicos existentes no quadro permanente do município de Confresa, no prazo de 240 dias. Foi recomendado ainda que seja feito estudo comparativo acerca da remuneração dos médicos na região, a fim de subsidiar eventual projeto de lei, com o objetivo de instituir melhorias capazes de atrair e fixar na comunidade profissionais da medicina.

Gilmar Fabris depõe e isenta Riva

O deputado estadual Gilmar Fabirs (PSD) compareceu ao Fórum da capital na tarde desta sexta-feira (16) para prestar depoimento junto à 7ª Vara Criminal, acerca do processo penal oriundo da Operação Imperador.
O social-democrata foi ouvido como testemunha de defesa do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), que está sendo acusado de chefiar um esquema criminoso que desviou mais de R$ 60 milhões dos cofres da Casa de Leis, por meio de simulação na aquisição de material de expediente durante os anos de 2005 a 2009.
Inicialmente, a juíza havia indeferido o testemunho de Fabris, que viriam a juízo em substituição a outras duas testemunhas arroladas pela defesa de Riva.
Insatisfeitos, a assessoria jurídica do ex-deputado contestou a decisão da magistrada no tribunal de Justiça, que garantiu a oitiva do deputado.
Em seu depoimento, Fabris detalhou como funcionava a participação dos membros da Mesa Diretora nos processos licitatórios. De acordo com ele, os responsáveis por conduzir o certame são os componentes da Comissão de Licitação.
“A Comissão faz todo o processo. Após isso, encaminha para o 1º secretário para ele dar o OK. Depois é levado ao conhecimento do presidente. Quando chega ao presidente já está tudo pronto, até porque, nenhum deputado tem tempo para acompanhar e cuidar de questões jurídicas e comerciais referente à licitação”, disse o parlamentar.
Além disso, o social-democrata confirmou que a Casa de Leis utiliza um volumo grande de materiais de expediente. De acordo com ele, seu gabinete ainda faz uso de materiais que foram comprados durante a gestão de Riva.
Apenas Fabris prestou depoimento da tarde de ontem. O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) também deverá prestar depoimento junto ao juízo. A oitiva, entretanto, será realizada por meio de carta precatória.
Neste processo, Riva é o único réu, uma vez que a ação foi desmembrada devido ao fato de ele ser o único a ter a prisão preventiva decretada.
José Riva ficou quatro meses preso no Centro de Custódia de Cuiabá. Ele ganhou a liberdade graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida é fruto da “Operação Imperador”, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), depois que depoimentos da Operação Ararath, que indicava o esquema.
De acordo com o Gaeco, o esquema se dava por meio de falsas aquisições de materiais de expediente junto a cinco empresas do ramo de papelaria, onde todas eram de “fachada”. (KA)

Fonte: Diario de Cuiaba

Defesa diz que prisão de Riva é ilegal e que HC será encaminhado para o TJ

A defesa do ex-deputado José Riva prepara HC junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso para libertar o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado.

Riva foi preso na última terça-feira (13), durante a Operação Cédula-mãe, do Gaeco.

A prisão de José Riva foi decretada pela juíza Selma Rosane Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado.

A prisão é em decorrência da primeira fase da Operação Metástase, que apurou um suposto esquema de desvio de dinheiro público nas verbas de suprimentos.

Riva e mais dois servidores, que também foram presos nesta terça-feira (13), são acusados de comandar o suposto esquema, que já teria desviado em torno de R$ 2 milhões, no período em que o ex-deputado foi presidente da Casa.

Segundo o Gaeco, esses dois servidores seriam os operadores do suposto esquema.

Chegamos até eles por meio dos depoimentos colhidos na primeira fase e também devido à análise dos documentos frutos de busca e apreensão. Nosso objetivo é zelar pelo bem público punindo os líderes deste esquema”, pontua o promotor.

A investigação feita na Operação Metástase diz que as fraudes aconteceram por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre os anos de 2011 a 2014.

O benefício poderia chegar até R$ 4 mil.

A verba foi extinta pela atual Mesa Diretora da Casa de Leis.

VEJA NOTA DIVULGADA PELOS ADVOGADOS DE RIVA:

Em atenção às diversas reportagens publicadas na data de hoje, a defesa de José Geraldo Riva vem a público manifestar o seu inconformismo com a recente prisão do ex-Deputado, realizada na tarde da última terça-feira (13.10), em Cuiabá/MT, em decorrência de desdobramentos da denominada “Operação Metástase”.

Em primeiro lugar, causa surpresa a expedição de novo mandado prisional fundamentado em argumentos já refutados pelo Supremo Tribunal Federal, sem que o Juízo de primeiro grau sequer tenha buscado realizar qualquer espécie de diferenciação entre o caso atual e o entendimento fixado nos julgamentos anteriores.

Além disso, é necessário destacar que não há qualquer elemento real de prova nos autos que ampare as equivocadas conclusões contidas na decisão que determinou a segregação cautelar do ex-Deputado. Trata-se de ato ilegal, que será devidamente impugnado por meio de habeas corpus dirigido ao Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso.

Por fim, a defesa reitera a sua confiança no Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso e confia no restabelecimento do direito constitucional de José Geraldo Riva de responder em liberdade aos processos atualmente movidos em seu desfavor, especialmente porque, até a presente data, não há uma sentença penal condenatória sequer em desfavor do ex-deputado.

Por Rodrigo Mudrovitsch e Valber Melo - MATO GROSSO MAIS

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Morte de servidor da AL suspende ação contra Silval, Riva e Bosaipo

Ex- governador e ex-deputados são suspeitos de fraudes no Legislativo

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O juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, Luis Aparecido Bortolussi Junior, rejeitou pedido do ex-deputado estadual Humberto Bosaipo para suspender o andamento de uma ação civil pública por improbidade administrativa na qual também figura como réus o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-deputado estadual José Riva. Por outro lado, o magistrado acolheu o pedido de suspensão do processo em função da morte do ex-secretário de finanças do Legislativo, Luiz Eugênio de Godoy. 

Os três exerceram mandatos de presidente da Assembleia Legislativa e primeiro secretário e são suspeitos de chefiar esquemas de fraudes em licitação e peculato, gerando prejuízos milionários aos cofres públicos. A defesa de Bosaipo questionou a competência da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular para conduzir processos relacionados a improbidade administrativa. 

Isso porque o Tribunal de Justiça de Mato Grosso suspendeu por meio de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) a aplicação da lei complementar estadual nº 313/2008, assegurando assim que processos de improbidade administrativa deveriam ser remetidos a Vara de Fazenda Pública. Por isso, somente ações civis públicas protocoladas a partir de 26 de janeiro de 2009 poderiam tramitar na Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular. 

Porém, o pedido foi considerado incabível pelo magistrado. “A suspensão da aplicação da Lei nº 231/2008, determinada por decisão liminar proferida nos autos da ADIN nº 41659/2008, proposta perante E. Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso e mantida pelo Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida nos autos da ADIN nº 4138/MT, não obsta, em hipótese alguma, a tramitação da presente ação civil pública perante esta Vara Especializada”.

ÍNTEGRA DA DECISÃO

Trata-se de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa ajuizada pelo Ministério Público Estadual em face de José Geral do Riva e outros, objetivando a condenação dos requeridos nas sanções previstas no art. 12, da Lei nº 8.429/1992.

Conforme o teor da certidão de fls. 2.303, todas as exceções de suspeição arguidas nestes autos foram jugadadas e devidamente arquivadas, razão pela qual o processo retornou ao seu trâmite regular.

Contudo, antes de dar prosseguimento ao feito, necessária se faz a análise acerca do pedido de suspensão formulado pelo patrono o requerido Humberto Melo Bosaipo, às fls. 2.276/2.291.

Sustenta o requerido, em síntese, que a competência desta Vara Especializada para o processamento e julgamento dos processos que apuram a prática de atos de improbidade administrativa (Lei nº 8.42/1992), somente se verifica a partir de 26/01/2009, data em que o E. Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da ADIN nº 41659/2008, suspendeu a aplicação da Lei Complementar Estadual nº 313/2008, a qual dispunha que os feitos que versam sobre atos de improbidade administrativa deveriam ser processados e julgados nas Varas de Fazenda Pública.

Assevera que embora a ADIN nº 41659/2008, proposta perante o E. Tribunal de Justiça, tenha tido o seu curso suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal nos autos da ADIN nº 4138/MT, a Corte Superior manteve a decisão liminar que suspendeu os efeitos da Lei Complementar acima mencionada.

Assim, sustenta que como a decisão liminar possui efeito ex nunc (Art. 11, da Lei nº 8.968/99), apenas as ações de responsabilidade por atos de improbidade administrativa ajuizadas a partir de 26/01/2009 (data em que a LC nº 313/2008 foi suspensa) podem tramitar perante esta Vara Especializada. Ao final, requereu a suspensão do feito e, por consequência, a anulação de todos os atos praticados a partir da decisão que suspende a aplicação da Lei Complementar.

A pretensão não merece acolhimento.

A suspensão da aplicação da Lei nº 231/2008, determinada por decisão liminar proferida nos autos da ADIN nº 41659/2008, proposta perante E. Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso e mantida pelo Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida nos autos da ADIN nº 4138/MT, não obsta, em hipótese alguma, a tramitação da presente ação civil pública perante esta Vara Especializada.

A Lei nº 9.868/1999, que dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, em seu art. 11, §2º, atribui à decisão que concede a medida cautelar, efeito repristinatório, tornando aplicável a legislação anteriormente existente. Vejamos:

“Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.

(...)

§ 2º A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.”

Uma vez mantida pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADIN nº 4.138/MT, a medida cautelar previamente concedida pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso e, não havendo manifestação em sentido contrário, resta preservada a eficácia repristinatória de que se reveste o provimento cautelar concedido pela Corte Superior.

Destarte, tendo em vista que até a data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 313/2009, vigia o Provimento nº 004/2008/CM, cuja redação não excluía a competência desta Vara Especializada para o processamento e julgamento das ações civis públicas por atos de improbidade administrativa, sua repristinação tornou este Juízo novamente competente.

Diante do exposto, não havendo dúvida acerca da competência deste Juízo para o processamento e julgamento da causa, indefiro os pedidos de suspensão e nulidade formulados às fls. 2.276/2.291.

Em consulta ao sistema Apolo, verifiquei que nos autos da ação civil pública nº 9890-13.2007.811.0041 (Cód. 289373), encontra-se juntada a certidão de óbito do requerido Luiz Eugênio de Godoy, razão pela qual, nos termos do art. 265, inciso I, do Código de Processo Civil, suspendo a tramitação do presente feito.

Traslada-se para estes autos a cópia da certidão de óbito juntada nos autos da ação acima mencionada (Cód. 289373).

Tendo em vista que a habilitação dos herdeiros e sucessores do requerido falecido deve ser procedida conforme preceitua o art. 1.057, e seguintes do Código de Processo Civil, abra-se vista dos autos ao representante do Ministério Público para providências pertinentes.

 

Por RAFAEL COSTA do folhamax

TCE determina realização de concurso para médicos em Confresa

O Tribunal de Contas de Mato Grosso julgou parcialmente procedente a representação externa formalizada pela Promotoria de Justiça de Porto Alegre do Norte em desfavor da Prefeitura de Confresa. O Pleno do TCE-MT analisou o mérito do processo na sessão do dia 22/9 e o processo teve como relator o conselheiro José Carlos Novelli.

A representação teve o propósito de noticiar indícios de irregularidades cometidas pela Prefeitura de Confresa, gestão do prefeito Gaspar Domingos Lazari, devido à contratação de médicos por meio de licitação, burlando a regra do Concurso Público.

Assim, o Pleno determinou ao gestor que realize concurso público, para preencher os cargos de médicos existentes no quadro permanente do município de Confresa, no prazo de 240 dias. Foi recomendado ainda que seja feito estudo comparativo acerca da remuneração dos médicos na região, a fim de subsidiar eventual projeto de lei, com o objetivo de instituir melhorias capazes de atrair e fixar na comunidade profissionais da medicina.

Fonte: folhamax