sábado, 3 de janeiro de 2009

NÃO AO RETROCESSO

Qual o correto raciocínio sobre as perspectivas com o novo ano? Otimismo ou pessimismo?

Não se pode ignorar os efeitos da crise financeira global na economia brasileira, mas sem conformismo e, muito menos, com entrega ao pessimismo. O certo é uma realista dose de otimismo, fazendo-a companheira de uma determinação por avanços, jamais com a aceitação do retrocesso.
O Brasil enfrenta muitas mazelas, tem de investir muito na melhoria do bem-estar de seu povo, mas são inquestionáveis as melhorias nos últimos anos. No plano regional, Goiás registra o progresso de seus indicadores econômicos e sociais em apreciável escala. Por que aceitar marcha à ré?
Costuma-se dizer que a melhor defesa é o ataque. De modo sensato, sem ufanismo, assim deve ser também a reação em face da crise.
A sustentação do crescimento econômico dos últimos anos implica continuidade dos investimentos, com o governo incentivando a iniciativa privada e também fazendo sua parte, com a realização de obras que viabilizem a geração de empregos e impeçam a defasagem infra-estrutural. O governo federal não pode deixar que venha a ocorrer o temido apagão logístico que estudiosos mencionam como grande risco.
A história não perdoa a falta de coragem nos momentos de crise. Mais do que nunca, este é um momento de coragem. Sem perder o necessário realismo, mas também sem abrir mão das convicções de progresso.

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