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terça-feira, 3 de maio de 2011

Depois de matar Bin Laden, EUA pressionam aliado Paquistão

 Presidente Barack Obama lê o anúncio da morte de bin Laden para os fotógrafos, na Casa Branca, após ter falado para a TV. Foto: AP

"Nós o pegamos", disse Obama a seus principais chefes militares no ato da captura de Bin Laden
Foto: AP

Os Estados Unidos já avisaram: vão explicar como Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al-Qaeda, conseguia viver sem ser incomodado em uma mansão de luxo no Paquistão, à medida que os detalhes da operação americana que o matou vêm à tona, tornando cada vez mais embaraçosa a situação de Islamabad.

Segundo as autoridades americanas, exames de DNA confirmaram, de maneira definitiva, que o homem assassinado pelo comando de elite da Marinha em Abbottabad era de fato Osama bin Laden.

"Nós o pegamos", disse Obama a seus principais chefes militares, que se reuniram com ele no domingo na Casa Branca para acompanhar ao vivo a dramática operação no Paquistão, de acordo com a imprensa americana.

O clima de tensão na Sala de Situação só foi quebrado quando o diretor da CIA, Leon Panetta, indicou através de um código o sucesso de seus homens: "Geronimo" - Bin Laden, para os serviços secretos - "EKIA" - era um "inimigo morto em ação" (enemy killed in action) naquele momento.

O mundo, agora, tenta compreender de que maneira o homem que ordenou os ataques de 11 de setembro, que mataram cerca de 3.000 pessoas - o terrorista mais procurado da história - passou da vida nômade de combatente refugiado na árida região montanhosa na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão para residente de uma luxuosa vila, cercada de medidas de segurança, a poucos quilômetros da capital paquistanesa.

John Brennan, principal assessor do presidente para assuntos de combate ao terrorismo, disse ser "inconcebível" a ideia de que Bin Laden vivesse em Abbottabad sem uma rede de apoio no Paquistão, aliado crucial dos Estados Unidos na "luta contra o terror" lançada em 2001 pelo então presidente George W. Bush.

Passada a euforia da noite de domingo, onde comemorações populares tomaram as ruas de Nova York e Washington, um sentimento de revolta passou a dominar o discurso de alguns parlamentares americanos, que exigem explicações das autoridades em Islamabad: como é possível que Bin Laden vivesse confortavelmente instalado bem debaixo de seus narizes? Em um país que recebe bilhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos anualmente?

A bucólica Abbottabad abriga o equivalente paquistanês das academias militares de West Point (EUA) e Sandhurst (Reino Unido), e é popular tanto entre militares aposentados quanto entre turistas, situada a apenas duas horas de carro de Islamabad.

A operação do comando de elite SEAL, da Marinha americana, que teria durado menos de 40 minutos, tinha como alvo um complexo altamente fortificado, avaliado em um milhão de dólares, que se destacava claramente na paisagem pelos altos muros com vigias e pelo forte esquema de segurança que o cercava.

No Afeganistão e na Índia, líderes do governo alegam que a descoberta de Bin Laden tão perto de Islamabad comprova suas acusações de que o Exército e o serviço secreto paquistaneses mantinham uma relação dupla com os Estados Unidos.

Em um artigo publicado nesta terça-feira no jornal Washington Post, o presidente paquistanês Asif Ali Zardari defendeu seu país das acusações de leniência em relação a Bin Laden, mas manteve o silêncio sobre eventuais falhas do serviço de inteligência.

"Apesar dos eventos de domingo não terem sido uma operação conjunta, uma década de cooperação e parceria entre os Estados Unidos e o Paquistão levou à eliminação de Osama bin Laden, uma ameaça permanente ao mundo civilizado", escreveu Zardari, sem explicar como o líder da Al-Qaeda conseguira se fixar em seu território de maneira tão escancarada.

"Ele não estava em um lugar onde indicara que poderia estar, mas agora ele está morto", acrescentou.

John Brennan destacou que o Paquistão não foi informado em nenhum momento sobre a operação americana para capturar Bin Laden. As autoridades paquistanesas foram notificadas apenas quando os helicópteros militares dos Estados Unidos já deixavam o espaço aéreo do país com o corpo do líder terrorista a bordo.

Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Artista franco-americana Louise Bourgeois morre aos 98 anos

Louise Bourgeois morreu em Nova York aos 98 anos Foto: AP

Louise Bourgeois morreu em Nova York aos 98 anos
Foto: AP

A artista franco-americana Louise Bourgeois, conhecida por suas esculturas abstratas, morreu hoje em Nova York aos 98 anos de idade, no hospital Beth Israel, onde estava internada havia algum tempo.

A diretora do estúdio da artista e escultora nascida em Paris em 1911 informou hoje sobre seu falecimento.

A artista francesa era muito conhecida por seus trabalhos abstratos e surrealistas, especialmente suas esculturas e desenhos, alguns deles muito conhecidos, como a gigantesca aranha em bronze, de mais de nove metros de altura, intitulada Mamam.

Louise se mudou para Nova York nos anos 40 e passou toda a sua carreira nos Estados Unidos, exercendo grande influência em artistas jovens.

As esculturas da artista franco-americana, realizadas em aço, bronze, vidro, madeira ou pedra, refletiam em algumas ocasiões um conteúdo sexual explícito. Entre elas está a provocativa Fillette, que tem um formato fálico.

Louise fez pinturas, trabalhos em papel, madeira e vidro, assim como murais de objetos coletados nas ruas e esculturas de diferentes materiais, como mármore, metal, plástico e látex.

Em 2008, o museu Guggenheim de Nova York dedicou uma exposição retrospectiva a sua extensa carreira, que percorria todos os aspectos criativos da artista francesa.

Nascida em Paris em 1911, desde muito pequena, Louise ajudava seus pais nos negócios de restauração de tapetes.

Mais tarde, iniciou seus estudos artísticos na capital francesa, com artistas da grandiosidade do pintor Fernand Léger, antes de se mudar para Nova York em 1938, já casada com o historiador de arte americano Robert Goldwater.

Na cidade americana, permaneceu na vanguarda das artes visuais durante sete décadas, configurando uma singular visão criativa com toques de surrealismo, expressionismo, pós-minimalismo e arte abstrata.

Quando o Guggenheim organizou sua retrospectiva, a artista supervisionou a mostra e disse que sua extensa carreira tinha sido influenciada significativamente pelos traumas de sua infância, provocados pela perda de uma mãe jovem e a traição de seu pai, que manteve uma relação com sua professora de inglês.

Nos anos 90, criou suas famosas Cells, obras em forma de pequenos quartos cercados, nos quais colocava tanto seus objetos quanto os recolhidos nas ruas.

domingo, 23 de maio de 2010

Elo entre Al Qaeda, tráfico e brasileiros mobiliza PF

Por: Folha.com

A Polícia Federal tenta desvendar um enigma que mistura a rede terrorista Al Qaeda, tráfico de cocaína para financiar ações do terror e um grupo brasileiro de supostos contrabandistas. A investigação visa identificar quem são os brasileiros citados por militantes ligados à Al Qaeda, que ajudariam o grupo terrorista a colocar entre 500 kg e uma tonelada de cocaína em Mali, na África Ocidental.

A aparente conexão brasileira foi descoberta com a prisão, em dezembro do ano passado, de três militantes de um braço da Al Qaeda que atua entre Gana, Mali e Argélia, na África Ocidental. O trio --Omar Issa, Harouna Touré e Idris Abdelrahman-- é de Mali, foi preso em Gana e deportado para Nova York, onde será julgado.

É a primeira prisão de integrantes da Al Qaeda num caso que o governo dos EUA classifica de narcoterrorismo --a venda de drogas para financiar ações armadas. Touré era o contato com os brasileiros, de acordo com uma investigação da DEA (Drug Enforcement Administration, a agência americana antidrogas).

Em conversas telefônicas e gravações em vídeo, Touré diz que traria a cocaína da Colômbia com a ajuda de brasileiros. O passaporte dele tem a comprovação de que passou pelo Brasil, pela França e pela Arábia Saudita.

Consultada pela Folha, a PF diz que investiga que grupo atuaria na rota do tráfico entre o Brasil e Mali.

Tráfico no deserto

A tarefa do grupo brasileiro seria levar a cocaína da Colômbia para Mali, como relatam documentos obtidos pela Folha nos EUA. De Mali, a droga seria transportada pelo deserto até o Marrocos e depois para a Espanha. Mali é o principal entreposto de cocaína na África, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. O norte do país virou rota de contrabando e palco de sequestros. De 30 a 70 toneladas de cocaína que vão para a Europa passam pela África Ocidental.

O braço da Al Qaeda que levaria a cocaína pelo deserto caiu numa armadilha da DEA. A agência colocou um informante para negociar com o trio como se fosse das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Os americanos imaginavam que o ódio que ambos nutrem pelos EUA funcionaria como liga para os negócios. Deu certo.

Touré, que veio ao Brasil, disse, em mais de uma conversa com o informante, que cobraria US$ 2.000 por quilo de cocaína transportado --transportar 500 kg renderia US$ 1 milhão ao grupo. No norte da África, é rotineira a mistura de crimes e radicalismo islâmico. Muitas das rotas de contrabando em Gana e no Chade são dominadas por facções terroristas.

Os militantes que estão presos em Nova York pertencem a um grupo chamado Aqim (Al Qaeda do Magreb Islâmico). A facção nasceu em 1997 na Argélia, com o objetivo de atacar autoridades seculares argelinas e alvos ocidentais. Em 2006, o grupo assumiu um atentado em que morreram 43 militares da Argélia e o sequestro de 23 europeus.

A aliança da Aqim com a Al Qaeda foi selada em 11 de setembro de 2006, no quinto aniversário do ataque às torres gêmeas de Nova York. Foi Osama bin Laden quem autorizou que usassem o nome Al Qaeda do Magreb Islâmico _antes, a facção chamava-se Grupo Salafista de Predicação e Combate [predicação é sermão]

Fonte: Diário da Manhã

sábado, 1 de maio de 2010

Garota canadense narra em blog "o fim da vida"

Terra

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Uma garota frágil com o cabelo amassado, uma menina que já foi rainha de concurso de beleza, mostra um sorriso fraco para a câmera. "Olá mundo", diz Eva Markvoort no vídeo. "Para o meu blog, aos meus amigos, a todos. Tenho uma notícia. É meio difícil de ouvir, mas eu posso contar com um sorriso". Em uma cama de hospital, Eva aparecia sentada, cercada por sua família. "Minha vida está acabando".

Eva Markvoort tinha fibrose cística, uma doença incurável que provoca o acúmulo de muco nos pulmões. Ela narrou em um blog ("65_RedRoses") a vida de uma pessoa com uma doença terminal, entre fotos engraçadas com os amigos e com a família.

Eva chegou a receber um transplante em 2007 - há um documentário, também chamado "65 Red Roses", exibido internacionalmente, que fala de sua história, da doença e do transplante - mas menos de dois anos depois seu corpo começou a rejeitar o órgão. Após o documentário - que também foi premiado - ser veiculado, o número de doadores de órgãos aumentou consideravelmente, de acordo com artigo no jornal Vancouver Sun.

E até o fim ela lutou para informar as pessoas sobre a doença e a importância da doação de órgãos. Recebeu inclusive prêmios, entre eles o Summerhayes Award 2010, da Fundação Canadense para a Fibrose Cística no Canadá.

Morte e a era da internet
Médicos especialistas que trabalham com doentes terminais dizem que compartilhar os últimos pensamentos é uma forma de reconhecer que o fim está próximo, mas também desmistifica a morte para os outros. E na era da internet, muitas pessoas aproveitam as redes sociais para refletir online sobre suas vidas.

"O que estamos vendo nesta última década é uma mudança de cultura, que fala abertamente sobre a morte", disse o Dr. Chris Feudtner, diretor de pesquisa do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Infantil da Filadélfia, na Pensilvânia, em reportagem no site da CNN.

"A linha de pensamento é 'Eu ainda estou vivo. Não quero ficar fechado. Quero poder dividir o que estou aprendendo nesta jornada'", afirmou.

Outro médico, David Cassarett, diz que "muitos destes blogs contam o dia a dia das pessoas e são bem honestos, sem mascarar as dificuldades e medos". Trazem desespero, "trazem o que precisamos ouvir", ele diz, mas também falam de esperança.

Eva Markvoort começou seu blog em 2006. Sozinha no quarto - os portadores de fibrose cística ficavam isolados por causa da infecção - ela começou a conversar online com outros pacientes. Quando estava muito frágil, ela ditava para que algum amigo ou familiar escrevesse. "A atividade online, o retorno que ela recebia, tudo tornou-se um foco muito importante para ela", disse sua mãe Janet Brine.

O blog se chama "65_RedRoses" porque, quando criança, Eva não conseguia pronunciar o nome certo da doença (em inglês "cystic fibrosis"). Então fez um trocadilho com 65 ("sixty five", em inglês) e adicionou "red roses" (vermelho era sua cor predileta, e rosa sua flor preferida).

Nos últimos dois anos, o blog conectou-a a mais de um milhão de internautas do mundo todo. O vídeo em que ela aparecia cercada pela família, dizendo estar perto de morrer (gravado cerca de um mês antes da morte), atraiu imediatamente mais de 150 mil page views, e dezenas de milhares nos dias seguintes.

Celebrando a vida
Mas para além da dor, do desconforto e da doença, o tema recorrente do blog era o amor. No vídeo em que fala sobre a morte iminente, ela diz: "Acho que sou muito afortunada, porque eu amei mais do que vocês poderiam pensar, mais do que vocês poderiam imaginar. Então, eu estou comemorando isso: celebrando minha vida".

A menina cresceu em um subúrbio de Vancouver, no Canadá. Gostava de moda e chegou a frequentar a Universidade de Victoria. Usava os cabelos vermelhos e queria ser atriz, mas a doença impediu a continuação da carreira. "Eva encontrou outras maneiras de utilizar essa veia artística, como escrever o blog, por exemplo", afirmou a mãe.

A triste realidade das últimas seis semanas era exposta em seu blog, em posts que falavam de "episódios de horas ofegantes, ondas de náuseas e falta de sono". "Eu estou me afogando nas medicações", ditou ela para que a irmã escrevesse no dia 25 de março último. "Não consigo respirar".

"Este é o fim da minha vida, mas não é o fim do meu amor", disse. Eva Dien Brine Markvoort morreu na manhã de 27 de março, aos 25 anos.

No endereço http://65redroses.livejournal.com/ encontram-se vídeos, os posts de Eva, fotos e relatos da família e amigos sobre o trabalho e a vida da garota. Nesta sexta-feira, dia 30, família e amigos farão uma "Celebração do Amor", um memorial para Eva, em Vancouver, que será transmitido também em seu blog.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Pessoas no mundo inteiro apagam as luzes por uma hora neste sábado

Folha Online

Mundo

Neste sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), pessoas no mundo inteiro participam da Hora do Planeta. Por 60 minutos, casas, edifícios e monumentos vão apagar suas luzes num ato simbólico contra o aquecimento global.

Pelo menos 812 cartões-postais de mais de 120 países ficarão no escuro, como a Torre Eiffel, em Paris, e o Portão de Brandenburgo, em Berlim.

No Brasil, monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Ponte Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo, o Palácio de Cristal, em Curitiba, e o Arco da Praça Portugal, em Fortaleza, vão ficar apagados durante a Hora do Planeta.

A campanha, liderada pelo WWF-Brasil, ganhou o apoio de 61 cidades brasileiras - das quais 15 são capitais em 19 Estados em cinco regiões do país, além de mais de 1.500 empresas e 249 organizações.

Celebridades como a atriz Cristiane Torloni e a apresentadora Preta Gil já manifestaram apoio ao ato.

A adesão, no Brasil, já supera a do ano passado, assim como ocorre em outras partes do mundo. Esta edição conta com 33 novos países, entre eles Nepal, Mongólia, Arábia Saudita, Nigéria, Paraguai, Uruguai e Marrocos.

A Hora do Planeta foi realizada pela primeira vez em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas: milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes.

Fuso horário
As três cidades situadas mais ao norte no globo, Murmansk (Russia), Hammerfest (Noruega) e NuuK (Groelândia), e as três mais ao sul, Hobart (Austrália), Ushuaia (Argentina) e Queenstown, na Nova Zelândia, também estão engajadas na Hora do Planeta 2010 e levarão o movimento literalmente de norte a sul da Terra. E vai ser inclusive na Nova Zelândia que o movimento global irá começar. Pelo fuso horário, as Ilhas Chatham serão o primeiro local a apagar suas luzes.

No Brasil, a WWF escolheu como temas da Hora do Planeta o combate ao desmatamento, a proteção e recuperação de áreas de preservação permanente, como as matas ciliares e as nascentes, e a obrigatoriedade do cumprimento das metas de redução de desmatamento e de emissões de gases de efeito estufa assumidas na Conferência de Copenhague em 2009 (COP-15 da UNFCCC).

O país é considerado o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. A maior parte da emissão (75%) é proveniente de queimadas e desmatamento.


O site oficial da campanha para obter mais informações e se cadastrar é www.horadoplaneta.org.br.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Desmatamento global caiu na última década, diz ONU

 Daniel Flynn - de Roma

Madeira

O desmatamento global desacelerou-se na última década, nos primeiros sinais de que os esforços conservacionistas estão dando resultados, mas ainda assim uma área do tamanho da Costa Rica continua sendo devastada por ano, segundo um novo relatório da FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação).

De acordo com o estudo, cerca de 13 milhões de hectares de florestas foram convertidos para outros usos ou perdidos por causas naturais a cada ano no período 2000-2010. Na década anterior, essa cifra era de 16 milhões de hectares por ano.

A perda líquida de área florestal caiu para 5,2 milhões de hectares por ano na última década, o que equivale a uma Costa Rica por ano, mas está abaixo dos 8,3 milhões de hectares anuais perdidos na década de 1990. O resultado se deve em grande parte a ambiciosos programas de plantio de árvores na Ásia. Esforços de grandes desmatadores, como Brasil e Indonésia, também contribuíram.

"Pela primeira vez, conseguimos mostrar que o ritmo de desmatamento diminuiu globalmente, como resultado de esforços concertados tanto em nível local quanto internacional", disse Eduardo Rojas, diretor-assistente do Departamento Florestal da FAO.

A entidade disse que, desde 2000, 76 países adotaram ou atualizaram políticas florestais, e muitos deles alocaram florestas para a exploração sustentável pelas comunidades locais.

A proporção de florestas contidas em parques nacionais e outras áreas de proteção subiu para 13 por cento, o que significa um aumento de 94 milhões de hectares desde 1990.

As florestas cobrem apenas 4 bilhões de hectares, ou 31 por cento das terras do mundo. Elas armazenam 289 bilhões de toneladas de carbono - mais do que todo o carbono na atmosfera -, mas esse valor tem caído 500 milhões de toneladas por ano na última década.

Mette Loyche Wikie, que coordenou a Avaliação de Recursos Florestais Globais da FAO 2010, alertou que os programas de reflorestamento da China, da Índia e do Vietnã, principais responsáveis pelos resultados positivos em nível global, vão acabar em 2020.

A Indonésia reduziu sua taxa de desmatamento de 1,9 milhão de hectares por ano na década anterior para 0,5 milhão por ano no período 2000-2010. No Brasil, a redução foi de 2,9 milhões para 2,6 milhões de hectares por ano.
Mas a América do Sul continua tendo a maior taxa regional de desmatamento líquido, com a perda de 4 milhões de hectares por ano. A África vem em seguida, com 3,4 milhões de hectares a menos por ano.

A Ásia, por outro lado, aumentou sua cobertura florestal em quase 2,2 milhões de hectares por ano. Na América Central e do Norte, a cobertura florestal permaneceu praticamente estável, enquanto na Europa continuou subindo, mas num ritmo menor do que antes.

24 Horas News

sábado, 9 de janeiro de 2010

Planeta parecido com Terra era gigante como Júpiter e emagreceu

Folha Online

Planeta

O objeto mais parecido com a Terra já encontrado fora do Sistema Solar ganhou sua forma de um jeito inusitado, sugere um novo estudo. Segundo o trabalho, o planeta Corot-7b, localizado na órbita de uma estrela a 490 anos-luz da Terra, deve ter sido um gigante com proporções similares a Júpiter, mas perdeu matéria ao longo do tempo até ficar apenas 70% maior do que a Terra.

Segundo Brian Jackson, astrofísico do Centro Goddard, da Nasa, que liderou o estudo, o "emagrecimento" do Corot-7b se deveu a ele estar perto demais de sua estrela-mãe --meros 2,5 milhões de quilômetros, apenas um sexagésimo (1/60) da distância entre a Terra e o Sol.

Aquecido a temperaturas de até 2.000 ºC, sua superfície teria pouca capacidade de reter uma atmosfera muito espessa.

Apresentando o estudo nesta quarta-feira (6) em Washington, no encontro anual da Sociedade Astronômica Americana, Jackson exibiu estimativas de quanta matéria o planeta vem perdendo, e reverteu a conta para trás, tentando inferir como Corot-7b seria num passado distante.

Hoje, esse planeta é de constituição rochosa e tem massa de apenas cerca de 5 vezes a da Terra. Antes de começar a perder muito material, porém, ele poderia ter tamanho até similar a Júpiter, que tem 317 vezes a massa da Terra e é um gigante gasoso com um núcleo de rocha. No passado o planeta pode ter sido mais frio, porque tinha órbita um pouco mais distante.

"Corot-7b pode ser o primeiro de uma nova classe de planetas: núcleos remanescentes de evaporação", disse Jackson, em comunicado à imprensa.

 

Selzy Quinta

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Cuiabano pode estar entre as vítimas do ataque no Suriname

O cuiabano Edson Eric Ribeiro Aquino, de 23 anos, pode ser um dos brasileiros vítimas dos ataques desferidos por surinameses da cidade de Albina, no norte do país, em represália à morte de um morador local. O suspeito do assassinato é um brasileiro. Edson Eric atua na exploração de reservas minerais naquele país há dois anos e há pelo menos três dias deixou de fazer contatos com sua família em Cuiabá, segundo informou a TV Centro América, através de seu site.

"Estamos preocupados, o Edson já deveria ter dado notícia" - conta Claudiane Cavalcante de Almeida, tia do jovem, em matéria assinada pelo jornalista Thiago Foresti.  A última ligação para a família havia sido no dia 21, mas a avó informa que o neto ligou no dia 24, algumas horas antes do ataque, para desejar feliz natal. "Depois disso, não tivemos mais notícias".

Edson foi para Albina, no Suriname, há dois anos para encontrar a mãe, Ivali Ribeiro Aquino, que há dez anos se casou com um surinamês e foi morar em Paramaribo, capital do país. Ela é dona de uma draga de garimpo em Albina. A família em Cuiabá relata que Edson passou um tempo na capital e depois foi aventurar em Albina, trabalhar no garimpo da mãe.

Em relato do padre José Vergílio no site de uma rádio de Paramaribo, ele informou que uma mulher grávida teve a barriga cortada pelos atacantes. Ela morreu no sábado. O missionário afirmou que sete brasileiros morreram no confronto. O Itamaraty, no entanto, não confirma a informação do religioso, nem o total de vítimas. As primeiras informações davam conta de 14 feridos, mas os diplomatas brasileiros ainda avaliam a extensão do conflito.

"Estamos desesperados, já ligamos na embaixada, mas nada de notícias do nosso Edson, também tentamos contato com a mãe dele na capital, mas nada também" – declarou uma das tias. A família está reunida em uma casa no bairro Lixeira. "O pai dele está aqui, a avó, os tios, primos também. Estamos todos apreensivos com essa história e queremos notícias".

O Itamaraty não soube informar o estado de saúde dos passageiros que voltarão hoje ao Brasil. O avião sairá no início desta noite com destino a Belém (PA). Os diplomatas, de acordo com o ministério, permanecerão no Suriname para fazer o levantamento das vítimas. O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, ainda está em Albina para verificar a intensidade do ataque a brasileiros, que ocorreu na noite do dia 24. A expectativa é que ele retorne a Paramaribo ainda hoje.

24 Horas News

Selzy Quinta

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Nasa anuncia descoberta de grande quantidade de água na Lua

Por Último Segundo

LOS ANGELES - Cientistas da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) anunciaram nesta sexta-feira a descoberta de grande quantidade de água na Lua. A descoberta faz parte da missão "suicida" da sonda "LCROSS", que colidiu contra a superfície da Lua em outubro deste ano.

A sonda LCROSS viajou para a Lua durante três meses, carregada por um estágio do foguete Atlas chamado Centauro. Os dois artefatos foram lançados contra a cratera lunar Cabeus.


Imagem criada pela Nasa em computador mostra a sonda LCROSS / Reuters

Centauro bateu contra Cabeus a uma velocidade de nove mil quilômetros por hora, criando uma cratera de 20 metros de diâmetro por cinco de profundidade.

O impacto lançou cerca 350 toneladas de material lunar a até 10 km de altura. A sonda LCROSS, com 891 quilos, sofreu o mesmo destino do Centauro, quatro minutos depois, o tempo necessário para que seus nove instrumentos, entre eles três espectrômetros, possam captar e determinar a natureza das partículas projetadas pelo primeiro impacto, e transmitir os dados à Terra.

Os cientistas buscavam determinar se há água congelada no fundo da cratera, que jamais recebe a luz solar e tem temperaturas médias de 240 graus negativos.

A sonda, chamada de LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite), partiu da Terra em junho passado, a bordo de um foguete Atlas V, junto à sonda LRO (Lunar Reconaissance Orbiter), encarregada de elaborar uma carta detalhada do único satélite natural do nosso planeta.

Os dois artefatos integram a primeira missão do programa Constellation, que prevê a volta do homem à Lua a partir de 2020.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Imagem mostra sonda LCROSS partindo em direção à Lua

A sonda Lcross (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) da Nasa lançou nesta sexta-feira um foguete sobre a cratera Cabeus A, que se encontra na região do polo sul, na face oculta da Lua. Segundo Benjamin Neuman, diretor de ciência da Nasa, o impacto da sonda com a Lua foi um sucesso. Os cientistas pretendem determinar se há água congelada no fundo da cratera, que jamais recebe a luz solar e tem temperaturas médias de 240 graus negativos...

O primeiro impacto do foguete vazio provocou uma coluna de poeira que subiu sobre o alto da cratera, e foi seguido minutos depois pela sonda, que recolheu informação da esteira antes de cair.

"Êxito da missão. Recebemos confirmação de que o impacto ocorreu", disse o controle da missão no Centro de Pesquisas Ames da Nasa. "Os instrumentos funcionaram como estava previsto", acrescentou.

"Não sabemos o que veremos nem o que vai acontecer, mas esperamos ver um grande espetáculo", diziam os cientistas da Nasa, antes do impacto. Nesta sexta-feira, às 11h (horário de Brasília), a Nasa vai organizar uma coletiva para falar sobre a missão.

A sonda, chamada de LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite), partiu da Terra em junho passado, a bordo de um foguete Atlas V, junto à sonda LRO (Lunar Reconaissance Orbiter), encarregada de elaborar uma carta detalhada do único satélite natural do nosso planeta.

Os dois artefatos integram a primeira missão do programa Constellation, que prevê a volta do homem à Lua a partir de 2020. A sonda LCROSS viajou para a Lua durante três meses, carregada por um estágio do foguete Atlas chamado Centauro.

Água boa News

Selzy Quinta

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Coreia do Norte não está perto de restaurar usina-Coreia do Sul

Por Jack Kim

SEUL (Reuters) - O ministro do Exterior da Coreia do Sul afirmou nesta quinta-feira que não há sinais de que a Coreia do Norte está nos estágios finais de restauração de uma velha usina nuclear, contradizendo um relatório de que as operações podem ser reativadas em breve na unidade.

A agência sul-coreana Yonhap citou na terça-feira uma fonte do governo afirmando que Pyongyang está nas etapas finais de restauração do complexo de Yongbyon, que quando totalmente operacional, pode produzir material suficiente para uma bomba nuclear ao ano.

"O que sabemos é que eles ainda não estão nesse estágio", afirmou Yu Yung-hwan quando perguntado sobre se a Coreia do Norte está prestes a reativar o reator nuclear de 5 megawatts em Yongbyon, que é a fonte primária do Estado para plutônio voltado para armas.

Em 2007 a Coreia do Norte começou a deixar para trás a unidade da era soviética que inclui o reator, usina de fabricação de combustível e uma unidade de separação de plutônio sob um acordo firmado por seis países -Coreia do Sul, Coreia do Norte, China, Japão, Rússia e Estados Unidos- em troca a uma maior ajuda global.

O país afirmou anteriormente este ano que reativou a parte da usina que usava para separar plutônio de combustível nuclear como resposta ao ser punida pela Organização das Nações Unidas por um foguete de longo alcance visto como um teste disfarçado de míssil.

O Globo

Selzy Quinta

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Presidente da Guiana quer dinheiro para preservar floresta

Terry Wade - da Reuters

Presidente

O presidente Bharrat Jagdeo quer transformar a Guiana em um dos países ambientalmente mais progressistas do mundo ao preservar vastas extensões da sua floresta tropical --desde que as nações ricas paguem por isso. Em entrevista à Reuters, Jagdeo disse que, como parte da prevenção à mudança climática, poderia determinar a manutenção de cerca de 15 milhões de hectares de matas ainda quase intactas no pequeno país ao norte do Brasil, mediante o recebimento de uma quantia anual de até 580 milhões de dólares.

"Podemos gerar dinheiro com a preservação das florestas, podemos usar esses recursos para investir em oportunidades de baixo (grau de emissões de) carbono, e podemos usar parte desse dinheiro para tornar nossa economia resistente à (mudança) climática", disse Jagdeo, que na terça-feira participa de uma cúpula climática na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ele lembrou que a destruição das florestas tropicais provoca mais emissões de dióxido de carbono do que todas as emissões de carros, caminhões, aviões e trens do mundo.

A Guiana tem menos de 1 milhão de habitantes, dos quais 90 por cento vivem no litoral. Jagdeo disse que o governo terá de construir muros para proteger essa área mais habitada da elevação do nível do mar, um dos efeitos mais notáveis do aquecimento global.

Na opinião dele, o modelo guianense de preservação poderia ser copiado por outros países e incorporado ao acordo climático que deve ser aprovado em dezembro em uma reunião da ONU em Copenhague, na Dinamarca.

"Até Copenhague, podemos mostrar um verdadeiro modelo de país em funcionamento que trate de todas as questões que nos deparamos nas negociações", afirmou.

Mas o maior entrave ao modelo proposto por ele, segundo Jagdeo, é convencer os países ricos de que o dinheiro será usado de modo transparente, e persuadir os governos dos países pobres a abrirem mão da sua soberania quando decidirem reservar enormes áreas para a conservação.

O Brasil, que tem a maior floresta tropical das Américas, tradicionalmente é muito sensível a violações da sua soberania sobre a Amazônia, e resiste à adoção de regras externas relativas à preservação.
Os 190 países que participam das negociações para a reunião de Copenhague ainda precisam definir os graus de redução das emissões de gases do efeito estufa a serem cumpridos até 2020 por países ricos e pobres, além de formas de financiamento e transferência de tecnologia para combater o aquecimento e adaptar o mundo às mudanças climáticas, o que talvez exija um gasto de até 100 bilhões de dólares por ano.

Selzy Quinta

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CPP reúne nove países para discutir os impactos do aquecimento Global sobre a Bacia do Alto Paraguai-Pantanal

ARAGUAIA AQUECIMENTO

Pesquisadores e atores sociais dos países que compartilham de forma direta ou indireta os recursos hídricos da Bacia do Alto Paraguai (BAP) - Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai - além de convidados provenientes do Canadá, Escócia, Estados Unidos, Holanda e Inglaterra, estão reunidos em Buenos Aires, Argentina, para compartilhar experiências e elaborar projetos de pesquisa conjuntos com o objetivo de estimar os Impactos do Aquecimento Global sobre os Recursos Hídricos da BAP. A proposta é contribuir para a formulação de políticas públicas visando o uso sustentável desta importante região transfronteiriça.

A reunião, que irá até esta sexta-feira, 4, é promovida pelo Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), através do Projeto SINERGIA, que conta com recursos do CNPq/CT-Hidro.  O Projeto SINERGIA é parceiro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU), executado pelo CPP, devendo contar com financiamentos do CNPq e da Fundação de Amparo a Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT).  O Prof. Pierre Girard, coordenador do projeto SINERGIA, esclareceu que esta reunião dá continuidade ao processo de montagem da rede, que teve início em um workshop realizado em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, entre 3 e 5 de junho.  Girard ressalta a importância da presença de acadêmicos e atores sociais de todas as regiões envolvidas, esclarecendo que isso é fundamental para possibilitar o surgimento de políticas públicas sinérgicas e coerentes que, se implementadas nos países da região, poderão contribuir para evitar a deterioração da qualidade de vida da população, através da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

De acordo com o vice-coordenador do INAU, Prof. Paulo Teixeira, as áreas úmidas, nas quais se inclui o Pantanal, são de fundamental importância pois atuam na estabilização do ciclo hidrológico e do micro-clima regional e purificam a água, além de outros importantes serviços ambientais prestados à sociedade. Teixeira destaca, no entanto, que o papel e a importância destas áreas não tem sido reconhecido pela sociedade, o que é preocupante. Nesse sentido, acrescenta ainda Teixeira, o INAU está promovendo parcerias com pesquisadores da região dos Everglades (Estados Unidos), uma área bastante similar ao Pantanal, que já foi bastante degradada e que está hoje em fase de recuperação, custando bilhões de dólares ao contribuinte americano . “Essa parceria será uma via de mão dupla: para nós, servirá para aprendermos com os americanos quais são as reais conseqüências do mau uso destas áreas ao longo do tempo; para eles, será útil no sentido de que os dados extraídos do Pantanal servirão como uma espécie de linha-base para o estudo dos Everglades”.

 

Fonte: Studio Press Comunicação

Selzy Quinta

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Robôs japoneses ajudam a caminhar e a levantar peso

Jornal Nacional

Cientistas japoneses criaram robôs que dão uma força e tanto para quem precisa de ajuda para caminhar e levantar peso. Trata-se de um traje desenvolvido que aumenta a força e a resistência.

robo

Cientistas japoneses criaram robôs que dão uma força e tanto para quem precisa de ajuda para caminhar e levantar peso. O correspondente Roberto Kovalick mostra como.
Os homens-robôs saíram da ficção científica para as ruas de Tóquio. Não é uma fantasia. O traje é mesmo um robô, que aumenta a força e a resistência.
Sensores presos ao corpo e um computador nas costas conseguem interpretar o comando do usuário. O traje já pode ser alugado por R$ 5 mil por mês. Um dos escolhidos para mostrar o equipamento disse que cansa menos andar apoiado por pernas robóticas.
Empresas e universidades do Japão estão pesquisando trajes robóticos para ajudar pessoas com doenças que limitam os movimentos, idosos e trabalhadores que fazem serviço pesado.
Um colete desenvolvido na universidade de ciências de Tóquio deverá ser usado por funcionários de fábricas japonesas já no ano que vem.
O chefe da pesquisa, professor Hiroshi Kobayashi, diz que quem usar o equipamento poderá levantar vinte quilos a mais do que é capaz em cada braço.
O colete simula várias partes do nosso corpo. As placas de fibra de carbono seriam nossos ossos. Os cabos, os tendões. As roldanas, seriam as juntas. Mas o segredo está atrás: tubos pretos, chamados de músculos artificiais. São eles que tornam quem está vestindo o colete bem mais forte.
Os músculos artificiais são feitos de um material flexível. Quando enchidos com ar comprimido, fazendo um movimento semelhante ao dos nossos músculos.
Os pesquisadores ainda precisam aumentar a segurança do equipamento, para evitar que ao levantar tanto peso os fortões cibernéticos não acabem se machucando.

Selzy Quinta

terça-feira, 7 de julho de 2009

Funeral de Michael Jackson

 

Funeral de Michael Jackson: mundo se despede do cantor

Janet Jackson (esq.), La Toya Jackson (centro), Randy Jackson (dir.) e os filhos de Michael Jackson Paris Jackson (2ª à esq.), Prince Michael II (centro) e Prince Michael I (1º à dir.) se abraçam ao final da homenagem ao cantor em Los Angeles. Mais
AP

Funeral de Michael Jackson: mundo se despede do cantor

Imagem de canal de TV mostra movimentação em cemitério de Los Angeles, onde o corpo de Michael Jackson é velado. O enterro está previsto para às 12h (horário de Brasília), mas o site especializado em celebridades TMZ diz que o corpo será levado para o Staples Center, local marcado para um show de despedida do 'rei do pop' (6/6/09). Mais

 

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