As folhas estavam assinadas pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD) e pelo então primeiro- secretário da Casa, Silval Barbosa (PMDB), hoje governador de Mato Grosso. Os cheques, todos endereçados a empresa “Eldorado Construções Obras de Terraplanagem LTDA”, estavam escondidos no console central do carro de Avilmar.
As informações foram solicitadas ao delegado federal Marco Zampieri. A requisição foi feita pelo promotor Arnaldo Justino da Silva. Segundo afirmou a assessoria de imprensa do Ministério Público, ainda não se sabe quando as informações serão encaminhadas ao Gaeco. Será utilizado o tempo considerado necessário pela Polícia Federal de Minas.
Conforme a assessoria, de posse dessas informações é que o Gaeco definirá se abrirá investigação sobre o caso ou não. De acordo com a Polícia Federal, Avilmar pode estar envolvido num esquema de desvio de verba da Assembleia Legislativa.
A Assembleia, por sua vez, através de nota, informou que há mais de 10 anos não emite cheques. A assinatura de Silval Barbosa nos cheques comprova que os mesmos são antigos. Agora, o que se pergunta é o que esses cheques tão antigos estariam fazendo com Avilmar.
Em depoimento à Polícia, ele afirma ter encontrado os três cheques no chão da Assembleia Legislativa.
O presidente da Casa, deputado José Riva afirmou conhecer Avilmar há mais de 30 anos, mas nega que ele já tenha prestado algum tipo de serviço ao Legislativo. Por outro lado, Riva afirma já ter feito várias transações particulares com ele, como compra e venda de gado.
A Assembleia ainda informou que vai acompanhar de perto toda a investigação sobre o caso.
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