Eduardo Baldacci em colaboração
Um artigo que está sendo publicado nesta quinta-feira, 1, na revista Nature, promete aumentar a esperança de que se encontre outras formas de vida no Universo. Observações realizadas no deserto de Atacama no Chile, através dos poderosos VLT`s (sigla em inglês para Telescópios muito grandes), revelaram que a observação da Lua nos primeiros dias da fase crescente pode ensinar os astrônomos como procurar vida em outros sistemas planetários.
Nos primeiros dias da Fase crescente é possível observar a Luz Cinérea. Este fenômeno ocorre quando O Sol ilumina a Terra e essa radiação é refletida para a superfície da Lua. A superfície lunar atua como um espelho gigante e reflete a radiação terrestre de volta à Terra - é essa radiação que foi observada com o VLT.
A observação deste fenômeno permite encontrar combinações de gases existentes na atmosfera terrestres, os quais são indicadores de vida orgânica – Impressões digitais da Vida. Como tais “assinaturas” são difíceis de encontrar pelos métodos convencionais, a equipe do ESO foi a pioneira no uso desta metodologia, conhecida como espectropolarimetria.
“A espectropolarimetria pode dizer-nos, em última análise, se vida vegetal simples - baseada em processos de fotossíntese - emergiu em outras partes do Universo,” conclui o pesquisador Sterzik. “Mas não estamos certamente à procura de homenzinhos verdes ou evidências de vida inteligente.”
Para que a vida extraterrestre seja detectada fora da Terra, são necessárias duas coisas: Que tais formas de vida existam e segundo, se nós aqui da Terra temos tecnologia para encontrá-la.
24 Horas News
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