Kalixto Guimaraes/ Na trilha da história (I)
Para que se evite a reedição de uma nova cabanagem na província do " Grão Pará," após o injusto e traumático plebiscito realizado no dia 11/12 /2011, onde, colocaram nas urnas a vontade e os ideais da população do sul ( Carajás) e região oeste (Tapajós), para serem esmagados e humilhados nas urnas do "Não de Belém," somente um decreto institucional a exemplo do que ocorreu em Mato Grosso e Goiás, poderá devolver a normalidade civica e os brios da cidadania aos bravos brasileiros que vivem distantes e completamente desacobertados pelo inéfito governo paraense.
O Pará foi, é e sempre será um problema nacional, enquanto não for dividido. Se no passado ambicionava se desmembrar do Brasil e se tornou porta de entrada e saida dos piratas internacionais que levaram o latex amazônico e toda a floresta de seringais para a malasia, na atualidade o estado do Pará, continua um ente frágil e atrasado da república federativa e mais do que nunca, uma ameaça a integridade territorial e a soberania brasileira. Gregos e Troianos, continuam aportando na Ilha do Conde e pelos portos de Belém a la vonté, a administração paraense, mal percebe que o Brasil litorâneo e da época Colônial acabou e uma nova onda desenvolvimentista advinda do interior sacode a nação. Das minas de ouro, diamante ferro e tantos outros minérios que brotam das terras mais central do país, nascem e multiplicam os grãos que sustentam os 200 milhões de brasileiros e ajuda na alimentação do mundo, o nosso PIB, hoje é muito maior e já não somos mais obrigados a importar porcelanas inglesa. Por incrivel que pareça, O Pará, detém hoje, uma das maiores jazidas de minérios do mundo em exploração e mais uma vez, esta perdendo toda essa riqueza por pura ingerência somada a uma deslavada corrupção administrativa, que vai desde a conveniência da fiscalização portuária aos mensalistas fantasmas do governo.
Os dados atuais do IBGE, mostram que o Pará, mudou muito pouco, sua renda percapita apresenta um índice vergonhoso diante de suas riquezas naturais somando-se a sua grandeza territorial. Certamente, os 2,8 milhões de cidadãos isto é; 1,6 carajaenses e 1,2 tapajoenses, que reivindicam o reconhecimento e a elevação de suas respectivas regiões como novas unidades federativas, estão cançados de encher o "cú de judas de mulambo." Esse povo não são paraenses e nunca o serão. Mas são brasileiros destemidos que enfrentam as onças, a malária e um dos bichos mais traiçoeiro e perigoso das matas amazônica, o ongueiro. Um bicho parecido com gente que se diz dono da floresta e vai transformando tudo que vê pela frente em "reserva extrativista e escravista," para que no futuro possa domina-la e estabelecer a sua exploração.
Não há dúvida, a Agência Brasileira de Inteligência, ABIN, o Ministério da Defesa, a Frente Parlamentar de Redivisão Territórial do Congresso Nacional e demais instituições que cuidam e zelam dos interêsses do país, há de somar esforços para saturar a ferida aberta no peito dessa brava gente que empurra a locomotiva do progressso pelos interiores longínos da pátria, onde, a presença administrativa do estado e da própria União, quando acontece é sempre tardia. Tudo que tinha que discutir sobre a divisão do Pará, foi dito e falado. As duas partes foram ouvidas, o "Não de Belém," ja era previsto e apenas servirá para estudos e tomadas de decisões futuras relacionadas a mudanças radicais que devem acontecer em breve, no mapa brasileiro, o qual, terá toda a sua geopolitica alterada visando o fortalecimento do pacto federativo e o redimensionamento na distribuição do bolo orçamentário, que na econômia aplicada significa; Dividir para Crescer!
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
CARAJÁS E TAPAJÓS APÓS O "NÃO DE BELÉM" DEVEM SER RECONHECIDOS POR DECRETO INSTITUCIONAL
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