Da Redação
O "inferno astral" do prefeito afastado de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR) parece estar longe do fim. Afastado desde julho do comendo do município por improbidade administrativa, Murilo irá depor na próxima terça-feira no TRE de Mato Grosso por suposto desvio de recursos e compra de votos nas eleições de 2008.
Segundo consta na ação, o prefeito, então candidato a reeleição, teria participado de um esquema de desvio de recursos para ser beneficiado nas eleições. Ele teria usado a verba para comprar votos que garantiram sua vitória no pleito.
Além de Murilo, estão arrolados no processo o ex-secretário de Esportes e Lazer, Edilson Baracat, o ex-procurador do município, Antônio Carlos Roque, a suplente de vereadora, Denize Baracat, Sidney da Silva e Nelchair Damaris da Silva.
A origem dos recursos supostamente desviados, sairam da desapropriação do local que hoje abriga o ginásio Fiotão, no centro de Várzea Grande. O terreno era de propriedade da família Baracat.
O Ministério Público Eleitoral ofereceu denúncia contra os acusados e garante ter ocorrido a fraude com vistas a captação de votos nas eleições. Segundo o promotor, Thiago Lemos de Andrade, a aprovação e o pagamento da desapropriação ocorreram em "tempo recorde".
Além disso, o que reforça a fraude é que a denúncia foi feita pelo próprio Edilson Baracat. Ele afirmou que o recurso desviado foram destinados as campanhas de Denize Baracat, para vereadora, e para a reeleição de Murilo Domingos.
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