Janete Riva foi presa pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento com crimes ambientais.
Fonte: site TVCA
![]()
O deputado José Riva, presidente da Assembleia Legislativa, negou que haja irregularidades nas propriedades dele e reclamou que a Operação Jurupari tem um 'viés político'. Riva concedeu uma entrevista coletiva e defendeu a mulher dele, Janete Riva, presa esta manhã durante a operação da Polícia Federal sob suspeita de envolvimento em um esquema de crime ambiental. Ela é proprietária da fazenda Paineira, em Juara (690 quilômetros de Cuiabá).O parlamentar disse que não foram cometidos quaisquer crimes ambientais nas propriedades dele e que a fazenda é considerada modelo. Ele confirmou que realiza exploração de madeira na fazenda, mas tudo com manejo e dentro do que determina a legislação. "Desafio qualquer um a apontar irregularidades na minha propriedade. Se encontrar, dou [a propriedade] de presente", reclamou o deputado. Segundo ele, a decisão em prender Janete Riva e acusá-la de envolvimento no caso tem motivação política. "Tem viés político", disse, referindo-se à decisão proferida pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva.
Durante a Operação Jurupari, os policiais cumpriram também um mandado de busca e apreensão no apartamento do deputado. Os policiais federais chegaram ao local por volta das 6h, revistaram todos os cômodos à procura de documentso. Foram apreendidos dois contratos que seriam de áreas de colonização no município de Santa Cruz do Xingu, duas armas com registro e R$ 25,6 mil em dinheiro. O parlamentar afirma que o dinheiro seria do genro dele, Carlos Antônio Azoia, que usaria para comprar material para uma fazenda em Tabaporã.
Defesa
Riva também defendeu o assessor Adilson Figueiredo, que também foi preso esta manhã. Segundo o deputado, o assessor era funcionário do Intermat em Aripuanã e fazia o encaminhamento de documentos e acompanhamentos de processos na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Nenhum comentário:
Postar um comentário