domingo, 14 de março de 2010

Por que a can­di­da­tu­ra de Jayme su­biu no te­lha­do?

Cícero Henrique

O senador Jayme Campos(DEM), co­lo­cou um freio em sua can­di­da­tu­ra ao go­ver­no do Es­ta­do. Can­di­da­to na­tu­ral do par­ti­do ao go­ver­no e prin­ci­pal no­me dos partidos que se identificam com ele, como o PP, o democrata de­ci­diu co­lo­car o pro­je­to de dis­pu­tar no­va­men­te o go­ver­no em ‘ba­nho-ma­ria’. Aos in­ter­lo­cu­to­res pró­xi­mos, de­mons­tra in­sa­tis­fa­ção com o pou­co em­pe­nho do go­ver­no fe­de­ral e ain­da mai­or des­con­ten­ta­men­to com as in­ter­ven­ções elei­to­ra­is em­pre­en­di­das pe­lo go­ver­na­dor Blairo Maggi(PR)
O senador en­ten­de que é um gran­de sa­cri­fí­cio ter de aban­do­nar quatro anos de man­da­to à fren­te do senado Federal pa­ra can­di­da­tar-se ao go­ver­no.O des­gas­te de dei­xar o congresso Nacional pe­la qual foi elei­to te­ria com­pen­sa­ção se es­ta fos­se uma pri­o­ri­da­de não ape­nas de seu par­ti­do, o DEM, co­mo tam­bém de to­dos partidos dessa frente.
To­das as pes­qui­sas até ago­ra re­a­li­za­das em Mato Grosso so­bre a su­ces­são es­ta­du­al mos­tram que Jayme Campos é o úni­co po­lí­ti­co ca­paz de po­la­ri­zar a dis­pu­ta com o vice-governmador Silval Barbosa(PMDB). Boa par­te des­ses le­van­ta­men­tos apon­ta em­pa­te téc­ni­co en­tre o senador e o prefeito tu­ca­no., que acabou sendo o escolhido.
Com PMDB, PT, PR, PCdoB, Silval Barbosa ava­lia que o jo­go es­ta­ria equi­li­bra­do, já que o can­di­da­to tucano ain­da con­ta­ria com PSDB,PTB, além da pos­si­bi­li­da­de con­cre­ta de man­ter o DEM na no­va fren­te e de bus­car le­gen­das me­no­res (com PTN, PTdoB, PSDC, en­tre ou­tros).Já Mauro Mendes com o  PSB, PPS e PDT, o jogo acabarai ficando equilibrado.
Com to­das es­sas di­fi­cul­da­des, o senador de­ci­diu pen­sar me­lhor e es­pe­rar. Con­ta tam­bém sua his­tó­ria, não te­ria ra­zão pa­ra en­trar em uma cam­pa­nha com pou­co apoio e cor­rer o ris­co de uma no­va der­ro­ta, que pra­ti­ca­men­te en­cer­ra­ria sua car­rei­ra po­lí­ti­ca.
Se os ali­a­dos mos­tra­rem von­ta­de de que Jayme par­ti­ci­pe ati­va­men­te do pro­ces­so elei­to­ral e con­se­gui­rem de­sa­tar os nós que sur­gi­ram, o senador cer­ta­men­te não ti­tu­be­a­ria em en­trar na dis­pu­ta.
Jayme Camposé afei­to a de­sa­fi­os e a dis­pu­ta do go­ver­no do Es­ta­do, se­ria ape­nas mais um de­les em sua lon­ga tra­je­tó­ria na po­lí­ti­ca em Mato Grosso. Po­rém, com a sa­be­do­ria que os anos lhe de­ram, Jayme Campos não vai jo­gar seu pa­tri­mô­nio po­lí­ti­co pe­la ja­ne­la e en­trar em uma aven­tu­ra elei­to­ral. Es­se é o re­ca­do que fez com que par­ti­dá­rios e ali­a­dos per­des­sem o so­no nos úl­ti­mos di­as.

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