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A Central Única dos Trabalhadores (CUT), que tem Artur Henrique da Silva Santos como presidente, aprovou moção de repúdio à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) - que em 17 de junho extinguiu a exigência do diploma no Jornalismo. Ao alertar sobre a importância da profissão no país, o órgão trabalhista comentou que o julgamento da Corte brasileira afetou não só a imprensa, mas também outras profissões.
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Artur Henrique
Para a CUT, ao por fim a obrigatoriedade do diploma no Jornalismo, o STF abre lacunas para que decisões semelhantes possam ocorrer em outras profissões. A moção de repúdio foi aprovada na última sexta-feira (17), durante realização do 5º Encontro Nacional de Comunicação (ENACOM), da Central dos Trabalhadores.
"Não admitimos a troca da Universidade (instituição secular) pelos barões da mídia. Os critérios técnicos e éticos, apreendidos por estudantes de jornalismo e capazes de formar o profissional jornalista, não mais serão levados em consideração para a seleção de quem formulará a informação no Brasil ", diz o texto da CUT.
A moção ainda pede aos trabalhadores a buscarem o retorno do diploma no Jornalismo, em defesa de uma "mídia democrática e um novo marco regulatório da comunicação".
Selzy Quinta
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