Durante a manhã de hoje (24/06), o prefeito Gaspar Lazzari (PPS), esteve reunido com o Secretário Estadual de Educação (SEDUC), Ságuas de Morais, na tentativa de articular possíveis alternativas para atendimento das reivindicações dos professores municipais que se mantém em greve há 14 dias.
Prefeitura e Estado concordam com os números que apontam a responsabilidade da administração municipal para 65% das matriculas nas escolas. Esse é um numero muito alto para uma cidade onde o recurso para a educação depende quase unicamente do FUNDEB.
Os valores gastos com a educação assustaram Ságuas, “O ideal para Confresa seria arcar com apenas 40% das matrículas, mas vemos que na realidade 65% dos alunos do município dependem exclusivamente da prefeitura”, declarou o Secretário em uma entrevista concedida no inicio da tarde a uma emissora de rádio de Confresa. “Mesmo sem ver os números posso concordar com o prefeito Gaspar que é muito difícil conceder o aumento que os professores reivindicam”, concluiu Ságuas.
A boa noticia para os alunos de Confresa é que a parcela de professores que continuam obedecendo às ordens do Sindicato em manter a greve ilegal, pode retornar às aulas na segunda-feira quando o secretário Ságuas estiver em Confresa negociando a situação. A presença foi confirmada pelo próprio secretário, ao vivo, durante a entrevista.
GREVE ILEGAL – O Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep/Confresa), motivou os servidores da educação do município de Confresa a paralisarem suas atividades depois de não concordarem com as demonstrações de falta de recursos para conceder aumento aos professores, que foram discutidos durante longos 6 meses.
A prefeitura entrou com uma ação civil publica na Justiça de Mato Grosso, na defesa dos interesses dos alunos do município. A Juíza Cristiane Padim concedeu liminar favorável à prefeitura condenando o SINTEP a recolocar os professores de volta ao trabalho, além da aplicação de multa diária no valor de R$ 5 mil.
As negociações foram interrompidas pela prefeitura, uma vez que os professores não atenderam a determinação da Justiça de MT, deixando as reivindicações a mercê da ilegalidade de seus atos.
Disse a Juíza em sua decisão: “A análise dos autos demonstra a ocorrência do movimento paredista na educação de Confresa/MT, daí a relevância da fundamentação de ser necessária, pelo menos, a proteção dos serviços essenciais, já que são garantidos constitucionalmente à população, sendo ilegal sua interrupção”.
Mais a frente Dra. Cristiane discorre que “(...) por decorrência lógica, temos que a paralisação dos serviços da educação causa danos irreparáveis ou de difícil reparação àqueles que necessitam (mais de quatro mil alunos), (...)”. Demonstrando concordância com a visão da prefeitura em tentar proteger os alunos de atitudes arbitrárias dos manifestantes.
Na conclusão de sua decisão, diz a Juíza: “Defiro liminarmente tutela cautelar para determinar a imediata suspensão da greve deflagrada pelos profissionais da educação”, ainda determinando uma multa diária de R$ 5 mil.
Fonte: Assessoria / Pref. Mun. Confresa
Selzy Quinta
Nenhum comentário:
Postar um comentário