Desde 1998 trânsito é municipalizado, mas até agora não tinha saído do papel
Foi realizada nesta semana uma audiência pública, para formalizar a regulamentação da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT). Autoridades ligadas ao setor participaram da reunião na Câmara de Jaraguá, foram debatidas as funções e obrigações do órgão. O principal responsável por fazer uma explanação sobre o assunto, Coronel Sanches lembrou que Jaraguá foi a terceira cidade a criar uma SMT no Estado, em 1998. Mas, o prefeito da época (1996/2000) nunca colocou a instituição para funcionar.
Foto: Rarilton Damasceno
Carla Paim, Superintendente de Trânsito de Jaraguá, destacou o apoio do Cel. Sanches na realização da Audiência Pública.
“Em novembro 1998, Goiânia, Anápolis e depois Jaraguá, foi a terceira cidade a municipalizar o trânsito, mas ficou só no papel, guardo infelizmente. Mas hoje graça a Deus, o prefeito tomou através da sua superintendente e dos secretários fazer com o transito de fato seja municipalizado” frisou o Coronel.
O vice-prefeito, Sebastião Arruda representou o prefeito Lineu Olímpio durante a solenidade, ele destacou que uma das maiores reclamações da sociedade é melhoria no trânsito da cidade e que o município, retoma a discussão do assunto, com ações para começar a solucionar o problema.
Apesar das chamadas nas rádios, carro de som e convites as instituições da cidade, apenas um número pequeno de pessoas compareceram para discutir as melhorias para o trânsito. Mesmo assim, a Superintendente de Trânsito, Carla Crhystine Paim destacou a importância da audiência “Tínhamos que realizar a audiência, pois era o primeiro passo para a regulamentação da SMT, e as pessoas que vieram qualificou o debate” disse.
O Coronel, Paulo Sanches apresentou um vídeo sobre situações corriqueiras do trânsito, que acabam contribuindo para sua piora e medidas que precisam serem tomadas. Outro ponto enfatizado foi às leis de trânsito. Ele também destacou que um trânsito de qualidade envolve alguns requisitos básicos; educação, engenharia de tráfico, sinalização e fiscalização.
De acordo, com a Superintendente Carla Crhystine, o funcionamento pleno da SMT, depende da conclusão do recapeamento nas principais vias da cidade, algo que deve começar entre 40 e 60 dias. Após está etapa, vira a sinalização e assim começam a um período de conscientização, com propagandas educativas, nas escolas, fabricas e comércio. E só depois acontece a fiscalização “temos ainda uma longa caminhada pela frente até dizermos que as coisas estão organizadas. Nesta caminhada o primeiro passo já foi dado” completou.
Até a conclusão das etapas acima, algumas medidas serão tomadas, como a construção de quebra-molas em região que constatadamente vem ocorrendo um número elevado de acidentes. Outra ação será preparar as bases para a formação da Comissão que será responsável pelo registro do JARI, junto ao Denatran.
Entres as autoridades presentes estavam; Vice-prefeito, Sebastião Arruda, o presidente da Câmara, Gaspar da Costa, os vereadores Cláudio Brutus e Jovano Galego, os secretários Ivo Pereira (Finanças), Maria Maura (Administração) e Werlon Coró (Infra-estrutura). Subtenente Morais (Representando a Polícia Militar), Tenente Thiago Abdala (Corpo de Bombeiros), Carla Crhystine Paim (Superintendente Municipal de Trânsito), Osmar Nunes, (Diretor da UEG)
Valdeir Albino (Detran-Goiás) e Paulo Sanches (Ex-superintendente de trânsito de Goiânia).
Selzy Quinta
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