POR: José Milton Oliveira Santos
Com o período seco, todos os seres vivos são afetados: a paisagem muda de aparência, os animais sofrem com os baixos níveis dos reservatórios e rios; o homem, além da escassez de água, também sofre com o tempo quente, abafado, baixa umidade do ar e o excesso de fumaça, comum em tempos de estiagem, levando o poder público, em muitos casos, a decretar estado de calamidade pública e/ou emergência.
Nesse período conturbado, propício a proliferação das viroses e complicações respiratórias, as crianças e os idosos são as maiores vítimas, aumentando, assustadoramente, o número de pessoas que necessitam de atendimento médico de urgência, provocando filas nos prontos-atendimentos e hospitais.
No entanto, se considerarmos que o homem é um ser racional e o mais inteligente dos animais, perceberemos que, do alto de sua inteligência, o sábio homem ignora a lei da física “cada ação provoca uma reação” e contribui para complicar ainda mais a situação pois, a cada dia, crescem o número de incêndios, desmatamento e assoreamento dos rios, frutos das ações do próprio homem.
Apesar do trabalho de sensibilização (por meio dos veículos de telecomunicações, panfletos, outdoors, palestras) promovido pelo governo, via órgãos responsáveis pela saúde, fiscalização e preservação do meio ambiente juntamente com as parcerias firmadas com a mídia e as organizações não governamentais (Ongs), percebe-se que uma parcela da população parece alheia a tudo isso pois, focos de incêndios em pleno perímetro urbano tem se tornado rotineiros.
Como é sabido por todos, no período de estiagem qualquer faísca pode provocar incêndios desastrosos e que, cada foco de queimada que se ascende, contribui para o avanço do aquecimento global, agravando ainda mais as condições do tempo e conseqüentemente diminuindo a qualidade de vida.
A ciência já provou por “A + B” que, se a destruição das florestas, as queimadas e a emissão de gases poluentes não forem interropidas, num futuro bem próximo a humanidade não terá mais condições de sobreviver.
Como diz o ditado popular “Quem planta vento colhe tempestade”, ou a sociedade mundial sai da inércia quanto a gravidade da situação e tomem as medidas resolutivas para estes acontecimentos ou, em breve, será o fim da “odisséia terrestre“,uma vez que as atitudes impensadas de hoje refletirão no amanhã.
_____________________________
José Milton Oliveira Santos, Ananaense, graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Tocantins, funcionário público, autor do livro de poesias “Amor e Paixão”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário