segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Não mate a imprensa, não mate o mensageiro

Cícero Henrique

Agora virou moda político processar jornalistas pela publicações que não venham agradar seus egos e vaidades. Até entendo que alguns políticos não gostem, agora é ridicula a posição da classe se manter calada e não defender esses profissionais que têm a obrigação de noticiar os fatos, sejam agradáveis ou desagradáveis. Se fosse para agradar políticos não existiriam coberturas de guerras e outras tragédias.

Lendo a Revista Exame da edição 934 de 31/12/2008, na coluna da Agenda do Lider, assinada por Jack Welch (para quem não sabe ele foi o grande responsável da virada na GE), não pude deixar de refletir sob o papel da imprensa em Mato Grosso. Quem quiser conferir está na página 132 e 133.

Com o título "Não mate o mensageiro", o autor relata a importância da midia no dia-a-dia para as pessoas, principalmente de personalidades públicas, como empresários, políticos e mesmo para os jornalistas. O rico texto traz  a opinião  de Thomas Jefferson, que queixou-se certa vez de que a imprensa se alimentava "como os lobos, do sangue de cordeiros". Mas Jefferson disse também que, se tivesse de escolher entre um governo sem jornais e jornais sem governo, não hesitaria em ficar com a última opção. Para ele, não poderia haver sociedade livre sem o livre direito de expressão.

Que possamos tornar isso realidade em Mato Grosso, haja vista que existe uma meia dúzia de políticos que desejam calar a imprensa. Tempo de escravidão e subserviência já acabou, pelo menos espero.

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