Após a matéria que tratou sobre dois casos de drogas que foram encontradas em banheiro nas dependências do hospital municipal de Jaraguá, o médico e diretor clinico da instituição, Breno Leite, entrou em contato com a produção do JN para esclarecer alguns pontos divergentes da matéria.
Segundo o médico, as duas vezes em que foram encontrados entorpecentes na unidade de saúde, todos os planos foram frustrados.
Há criminosos que usam o prédio público para deixar entorpecente que poderiam ser retirado por outras pessoas dentro da unidade, podendo ser até detentos que são escoltados em busca de tratamento.
Segundo o médico, no domingo, às 19 horas, um passageiro de um mototaxista, com barba grande, chegou ao hospital e entrou no banheiro feminino. Logo após, uma paciente que havia presenciado o fato comunicou aos guardas, que de imediato procuraram a Polícia Civil.
Segundo informações, só havia um escrivão de plantão, e que não pôde acompanhar o caso no hospital, já que, na vistoria no banheiro, foi encontrado um tablete de maconha. Naquele dia, a Polícia Militar entrou pelos fundos do hospital, no sentido de prender o suspeito, porém, sem êxito.
Quando foi descrito na matéria sobre a falha na segurança dentro do HMJ, foi narrado questões de estratégia na vigilância, principalmente quando pessoas se comportam de forma diferente, como foi o caso do homem que entrou no banheiro feminino.
Além do mais, circuito de Tv poderia auxiliar na identificação das pessoas que transitam dentro do hospital, o que facilitaria o trabalho de investigação da Polícia Civil.
Quanto à questão de possíveis detentos entrarem no banheiro para recolher entorpecente ali deixado, aponta que pode haver falhas graves na segurança e na escolta de presos, o que também deve ser apurado pela polícia e pelo Ministério Público como órgão fiscalizador.
Fonte: Jaraguá Noticias
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