Kalixto Guimarães/Correspondente do Araguaia
Soldados do 58° Batalhão de Infantaria Motorizada do Araguaia, mais dezenas de veículos pesados sob o comando do 9° Batalhão de Engenharia e Construções, 9° BEC, com apoio de vários outros agrupamentos que juntos somam um contingente de mais de 200 militares, estão apostos e prontos para executarem o tiro de misericórdia na guerra contra os produtores da Suiá-Missu. Enquanto o país se prepara para os regalos da festa natalina, o governo terrorista dos petralhas sob o comando da ex-guerrilheira Dilma Vanna Rousseff,
Envia para o interior de Mato Grosso, precisamente, no vale do Araguaia, tropas do Exército Brasileiro em uma silenciosa operação de guerra para demolir uma cidade inteira. Construída com sangue, suor e lagrimas, Estrela do Araguaia, distrito pertencente aos respectivos municípios de Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia, situa-se estrategicamente no cruzamento de duas importantes rodovias federais (Brs-242 e 158), traçadas na visão integracionista dos únicos e saudosos presidentes estadista que o Brasil, já conheceu; Getúlio Vargas e JK. Foi no eixo dessas artérias que cruzam o País de norte a sul e leste-oeste, que grandes projetos de desenvolvimento e integração nacional , foram se estabelecendo e neste contexto nascia sob a gerencia de Ariosto da Riva, nos anos sessenta do século passado, a grande fazenda Suiá-Missú.
Atual palco de um conflito provocado pela criação da fictícia terra indígena xavante denominada de “maraiwatsédé,” uma invencionice da FUNAI, avalizada pelo MPF e pela cúpula governamental petista, Estrela do Araguaia, um vilarejo com ares de promissora cidade, deve ser bombardeada pelo Exército Brasileiro, a qualquer momento. De preferência, na noite de natal, no momento em que os sinos de Belém tocarem para que o mundo não veja e nem escuta os estrondos das bombas destruindo o trabalho e os sonhos de milhares de brasileiros que acreditavam ser o Brasil, um país decente.
“ A esperança de muitos está no refugio da fé.” Assim conta o jornalista Jardel Arruda, que acompanha “in loco” o desfecho final da insidiosa e desumana batalha travada pelas forças governamentais contra os produtores e moradores de Estrela do Araguaia. O embate jurídico mal acabado sem o julgamento do STF, mais a tática da guerra psicológica realizada pelo aparato militar montado na região, está sendo considerado como um ato de terror e vergonhoso para o Exército Brasileiro, que de “Mão Amiga” se tornou “Fogo Amigo.” O silencio e a participação das Forças Armadas nesta operação, nos leva a crer que os nossos Generais e Marechais de Guerra, que já não existe, se renderam ao processo de internacionalização da Amazônia.
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