Enterros aconteceram em Abadia de Goiás, Acreúna, Pontalina e Rio Verde, no sudoeste.
Avião fazia voos panorâmicos em Acreúna e caiu na tarde de domingo (9).
As quatro vítimas do acidente com o monomotor que fazia voos panorâmicos em Acreúna, no sudoeste de Goiás, foram sepultadas. As irmãs Francielle Alves Freitas e Andressa Alves Freitas, de 19 e 14 anos de idade, respectivamente, foram enterradas em Abadia de Goiás. A bancária Nívea Maria Gomes, de 24 anos, foi sepultada em Rio Verde e o piloto Gary Paulo Costa e Silva, de 42 anos, em Pontalina, no sul de Goiás.
A comerciante Maria Madalena, moradora de Acreúna, chora pela morte das quatro vítimas. O sentimento dela é comum aos pouco mais de 20 mil moradores da cidade. Muitos ainda estão transtornados com o acidente que aconteceu há menos de dois dias. “Aqui a cidade é pequena e todo mundo se conhece. Então, ficamos muito abatidos”, lamenta um morador.
Queda
O acidente aconteceu na tarde de domingo (9). Ao chegar ao local do acidente, no pasto de uma fazenda próxima à GO-513, que liga Acreúna ao distrito de Arantina, a maior preocupação dos bombeiros era evitar explosões. Todas as vítimas foram retiradas do avião, sem dificuldades.
As investigações sobre as causas da queda já começaram. Testemunhas contaram que a aeronave caiu logo depois da decolagem. “Pelos danos apontados na aeronave, é bem provável que ela tenha impactado com grande energia”, acredita o major Sérgio Henrique de Paiva, investigador do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).
Nívia Maria Barros, uma das vítimas do acidente
(Foto: Renato Alves Feitosa/Arquivo pessoal)
Por nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião monomotor possui registro dos Estados Unidos com autorização válida para realizar voos privados no Brasil, mas não tem autorização para cobrar pelo voo. Segundo testemunhas, o piloto vendia voos panorâmicos na cidade por R$ 50. Contudo, a agência informou que ele estava regularizado para voar em espaço aéreo brasileiro. A Anac abriu ainda um processo administrativo para verificar se houve indícios de irregularidade.
Piloto experiente
Em entrevista ao G1, o pai do piloto Gary Paulo, Aniceto de Oliveira, confirmou que o filho comprou o monomotor nos Estados Unidos e o trouxe para o Brasil. “Ele mesmo veio pilotando”, revelou. Também piloto, o pai de Gary afirmou que o filho tinha mais de 10 anos de experiência e 2 mil horas de voo. Garantiu ainda que o avião era muito seguro e equipado.
Monomotor que fazia voo panorâmico cai e mata quatro pessoas (Foto: Elisângela Nascimento/G1)
Da Redação com G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Nenhum comentário:
Postar um comentário