ONG insiste que haveria matança de cães em Jaraguá, mesmo verificando o local. Ministério Público disse que trabalho é legal
Desde o início do ano, moradores de Jaraguá reclamavam da quantidade de cães soltos pelas ruas da cidade e cobravam da secretaria municipal de saúde, a carochinha para capturar os animais. Há 15 dias começou o trabalho de recolhimento dos cães, tudo dentro da lei, com parcerias com o Centro de Zoonoses, Vigilância Secretária e o Ministério Público, tudo transcorria normalmente, até que uma denúncia sem pé, nem cabeça de que haveria matança de animais na cidade trouxe a revolta, de associações protetoras de animais.
Há principio ficou estabelecido que a Associação Protetora dos Animais ficaria com os cães que não fossem doados. Agora, eles mudaram o discurso e querem que a Secretaria de Saúde exponha os cães para adoção. Mesmo tendo vindo a Jaraguá no sábado 23/06, para ver a situação dos cães, membros da associação espalham pela internet nas redes sociais que os cães estavam sofrendo maus tratos.
O Promotor Everaldo Sebastião de Souza, disse na terça-feira (26/06), que o Ministério Público foi comunicado e está acompanhando o trabalho da Secretaria Municipal de Saúde, e não existe nenhuma irregularidade, quanto ao controle de zoonoses feito pelo município. O promotor, disse que não procedem as informações disseminadas nas redes sociais de que haveria matança de cachorros em Jaraguá.
“Deste o início, a Secretaria de Saúde infirmou ao Ministério Público. Temos acompanhado sistematicamente todos os procedimentos, desde a apreensão, até o local onde os cães foram colocados. Não há nenhum tipo de irregularidade” frisou o promotor.
No sábado, 23/06 o secretário de saúde da prefeitura, Marcos Divino da Silva, havia alegado que houve uma distorção da informação, repassada a entidade protetora dos animais: “Em momento algum nós afirmamos que íamos matar todos os animais. O que estamos fazendo é uma das etapas de controle de zoonoses na cidade. Então, pegamos os animas que oferecem risco de saúde à sociedade e retiramos do contato com a população. Depois de uma avaliação médica, pois colocamos um veterinário à disposição, é que vamos decidir se vamos ou não sacrificá-los”.
Na terça-feira (26), representantes de uma Associação Protetora de Animais trouxe a Jaraguá, um batalhão da patrulha ambiental para verificar se os cachorros estavam sofrendo maus tratos (não estavam). Dessa vez, o objetivo de trazer a mídia do Estado para queimar o filme de Jaraguá, não deu certo.
O Secretário de Saúde, Marcos Divino para encerrar a polêmica, irá reduzir a taxa de retirada dos animais de 52 para 10 reais, e fará uma mobilização para adoção dos animais. Ao portal G1, a ONG havia afirmado no sábado 23/06, que ficaria com os cães, os quais os donos não fossem buscar, agora eles querem que a prefeitura arranje pessoas para adotar os cães. “Se cada pessoa, que usou as redes sociais para criticar a apreensão dos animais, adotasse um cachorro, em 10 minutos todos os cães apreendidos estariam com seus novos donos” disse um internauta.
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