Por Luiz Vicente Dorileo da Silva (Shipú)
Podemos dizer que essas são expressões autoexplicativas. Vamos começar pela expressão Marketing que vem da junção da palavra Market (língua inglesa), que quer dizer “mercado”, com o sufixo- ing, que indica ação. Com isso, surge a definição de marketing o mercado em ação, o movimento do mercado. Derivando para outra definição de marketing como a técnica que estuda o movimento do mercado. Dessa forma o marketing, quando utilizado como técnica para uso político, divide-se em dois tipos: o marketing eleitoral e o marketing político. Mas pela confusão entre os dois termos, marketing político é usado exclusivamente em campanhas eleitorais.
Entretanto, marketing político não é uma ação simplesmente eleitoral. Primeiro é preciso perceber que não existe uma ação de marketing e sim ações derivadas de um estudo do mercado a ser atingido. Além disso, precisamos diferenciar o marketing eleitoral ou o marketing político da propaganda política, em que os governos e políticos desenvolvem esforços para “vender” as ações sociais que produzem, tentando persuadir a sociedade a “comprá-las”.
Já no marketing eleitoral e o marketing político, o candidato ou o governo/político procura obter informações sobre aquilo que a sociedade quer para então produzir propostas sociais adequadas a estes desejos. No caso do marketing eleitoral estas propostas serão direcionadas para o público (cidadãos) que precisa ser convencido a votar neste ou naquele candidato.
É definido como um conjunto de atividades em épocas eleitorais, de modo organizado e planejado para captar o maior número possível de votos para um determinado político, com intuito de torná-lo vitorioso na competição eleitoral. É também conhecido com o marketing da conquista, pois você conquista eleitores como conquista as pessoas que considera importantes na sua vida pessoal ou profissional. O fator crucial é o tempo, pois ele tem objetivos de curto prazo e tem dia para começar e para acabar com o fim das eleições.
Já o marketing político estuda o movimento e as reações dos que recebem as ações políticas derivadas dos detentores dos cargos executivos e legislativo. É algo mais permanente e está relacionado com a formação da imagem do político em longo prazo. É quando o político no poder se preocupa em sintonizar sua administração com as necessidades e desejos dos cidadãos e, ao mesmo tempo, atender aos seus interesses como político. Nessa concepção, o marketing político não pode e não deve ficar restrito às campanhas eleitorais, pois ele não é uma ação meramente eleitoral. Ao contrário, o marketing político é para ser utilizado durante as gestões políticas ou administrações públicas, possibilitando assim uma melhor eficiência da comunicação com a população, adequando à imagem do homem público, garantindo a correta avaliação popular das ações sociais e facilitando o processo de reeleição ou eleição futura a outros cargos.
Resumindo, o marketing eleitoral é o marketing da conquista, que reúne a força e a convicção obstinada da paixão com a astúcia. Já o marketing político é o marketing da ocupação e consolidação do poder conquistado.
O mais importante é que sempre se busque pela essência do marketing, ou seja, para atingir os seus objetivos, você tem que primeiro colocar os interesses dos seus “alvos” acima dos seus.
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