CPMI DO CASO CACHOEIRA
| Na foto da Agência Senado, o líder da Minoria, Jayme Campos (DEM-MT), observa o Senador Pedro Taques (PDT-MT), ontem no Plenário do Senado Federal, dizer que é um avanço a aprovação do projeto que atualiza a Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/1998). |
O senador Jayme Campos (DEM-MT) cobrou nesta terça-feira (05.06) explicações da presidência da CPI Mista do Caso Cachoeira sobre a tentativa do governo de evitar a convocação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot.
O líder da Minoria no Senado cobrou também a votação do requerimento que convoca o empresário Fernando Cavendish, ex-dono da Construtura Delta, para se explicar ao colegiado sobre suas ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Segundo Jayme Campos, Pagot deve explicar as ligações do DNIT com a Delta e as suspeitas de formação de caixa dois com recursos extras pagos pela autarquia, denuncia estas feitas pelo próprio Pagot.
Para o senador, o comando da CPI está direcionando as convocações para blindar o governo de acusações que atinjam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal bandeira de governo da presidente Dilma Rousseff. “Temos que colocar em pauta estes requerimentos, votarmos e aguardarmos apenas a data em que estas duas pessoas serão convocadas”, afirmou.
De acordo com Jayme, a população tem cobrado uma atitude mais clara com relação aos rumos da investigação. Jaime questionou a presidência da CPI sobre os critérios utilizados para votar requerimentos.
“Tenho entrado em contato com muitos brasileiros que moram em Mato Grosso. E eles me perguntam: por que não aprovar os requerimentos? Qual o critério de aprovação destes requerimentos? Uns são aprovados a toques de caixa e outros são postergados. São observações e respostas que temos que dar à sociedade sob pena de que esta CPI possa ter descrédito do povo brasileiro”, destacou o parlamentar.
Assessoria de Imprensa com Vinícius Tavares
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