segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cães capturados em Jaraguá não foram sacrificados por força de ONG

Por Isaías Sousa
Sacrifício de animais em Jaraguá foi barrado por ONG

Dos 97 cães recolhidos das ruas pelo serviço do Centro de Zoonoses de Porangatu, nenhum deles foi sacrificado conforme estava previsto para acontecer no último sábado, 23. O motivo do não sacrifício dos cães foi a intervenção de uma ONG de proteção aos animais, com sede em Anápolis.

Cães capturados em Jaraguá não foram sacrificados por força de ONGMesmo abrindo espaço para que os proprietários dos cães de poderem retirar seus animais pagando uma taxa de 52 reais, e, liberando animais para doação, ainda assim não foi o suficiente e desagradou membros de ONG que interferiu e evitou o sacrifício dos animais.
Logo na manhã do sábado, representantes da entidade de proteção aos animais compareceram no Parque de Exposição Agropecuário de Jaraguá, onde houve uma reunião com representantes da ONG, imprensa local e o secretário de Saúde, Marcos Divino.
Entre tantos assuntos discutidos, ficou tratando em comum acordo, que o sacrifício dos cães seria suspenso por um período de dez dias, sendo que, o local onde estão presos, será higienizado e um processo de doação será recomeçado, com ampla divulgação pela mídia local.
Houve também acordo entre os protetores dos animais e a Secretaria de Saúde, no sentido de que, caso não houvesse procura para os animais (doação), os mesmos seriam entregues para a ONG, sediada em Anápolis, com transporte pago pelo município.
Impasse
No inicio da reunião, houve um impasse sobre qual seria o destino dos animais, caso não houvesse interesse da comunidade em adoção.
Depois de várias discussões, houve então a decisão de ampliação do prazo para doação, transformação da taxa de resgate dos cães em serviço comunitário para o dono que teve o animal recolhido pelo Centro de Zoonoses, e suspensão imediata do sacrifício dos animais, sendo esta última, a maior bandeira de luta da ONG.
No site da ONG – ASPAAN foi divulgada a matéria sobre a intervenção dos ativistas em Jaraguá, inclusive, alegando entrevistas de populares que os cães seriam mortos a “paulada”, o que não é verdade, disse o secretário Marcos Divino.
Na referida matéria divulgada no site da instituição, a equipe relata que houve a constatação de maus tratos aos animais, o que configura crime, conforme tipifica a Lei Federal de Crimes Ambientais número 9.605 art. 32.

Nenhum comentário: