domingo, 27 de novembro de 2011

Bancada de MT: silêncio do deboche

Por PAULO ZAVIASKY

Três políticos do sul maravilha, oito do eixo Rio-SP-MG, sete do Nordeste, dois do Norte e todos os políticos do MS saíram de seus esconderijos e mostraram suas garras no maior lobby ou máfia, como queiram, contra Cuiabá na luta/sonho pela única maneira de integrar totalmente Cuiabá com Várzea Grande.
Utilizam-se da hoje carente "empresa" "Folha de S. Paulo" que tenta exumar os cadáveres da outrora extinta imprensa marrom no Brasil, dos tenórios cavalcantes e suas metralhadoras terroristas dos jornais extintos, como "Última Hora", "Escândalo" e "Confidencial", entre outros apelidados e conhecidos como "espremedores de sangue".
O jornal "O Globo", há tempos, impediu a venda de seus jornais em Cuiabá e não aceita assinaturas do povo de Mato Grosso. A "Folha", agora, fecha agência daqui e demite profissionais. Os governos, por sua vez, retiraram suas generosas e gigantescas verbas publicitárias, não totalmente, desses aventureiros do caos contra Cuiabá e o mundo atual. Surge, assim, a batalha da vingança contra nós.
Um dos motivos desse desespero da "Folha" é porque se utilizam, ainda, de muito papel onde, ao contrário da imprensa interiorana que eles dizem "pequena" imprensa, utilizamos a forma racional de competir com fatos, gente e notícias, além, óbvio, dos furos de reportagens e competentes investigações. Gastamos poucas folhas, porém recheadas de conteúdo.
E "eles", por volume de páginas. Houve época em que o "O Estado de S. Paulo" era o "maior" jornal do mundo, simplesmente porque tinha mais de duzentas páginas e pesava mais que uma saca de cimento de "encheção" de linguiça, como todos o sabemos.
A "Folha de SP" tentou competir, mas perdeu feio. Portanto, não era qualidade, mas, sim, quantidade de páginas lá entre eles nessa anarquia contra o mundo preocupado, pois sabe que cada exemplar daqueles jornalões significa uma árvore derrubada.
A tal de imprensa "nanica" do interior do Brasil, como eles nos apelidam, com olhos para o futuro da humanidade, adotou, paralelamente, os sites e portais na Internet, num esmagador treino e prática perante a inexorabilidade virtual.
Com o tempo, tais "grandões" de lá foram chochando, diminuindo as páginas, meio aborrecidos, e partiram para a imprensa marrom, aquela extinta que, mesmo sem saber de onde vem o latido dos cachorros ou o canto do sabiá, denuncia o vazio, aponta "culpados". Também sem ser juiz, mata, prende e arrebenta cidadãos à revelia da luz do Direito. Isso tudo, quando não inventam fatos.
Hoje, explodiu, através dessa "grande" imprensa marrom, mais uma dessas porcarias contra Cuiabá e contra o povo daqui que prefere o sistema VLT, ônibus leves sobre trilhos, para o sistema modal de transportes urbanos, através de conspiração dos políticos descontentes, incapazes, excepcionais e frustrados por ter a presidente Dilma escolhido Cuiabá como palco iluminado para subsede da Copa do Pantanal, do Cerrado e da Amazônia Legal no futebol do futuro.
As formigas nas cuecas se alvoroçaram através de conspiração da oposição que acaba de municiar com mentiras fatos sobejamente transparentes, com o povo participando e sabendo de tudo. Até torcendo. Uns, a favor do BRT, cujas opiniões respeitamos, e a maioria festejando o VLT, onde até Curitiba(PR), que implantou recentemente o BRT, acaba de anunciar que está mudando para o VLT.
Aqui, tudo foi às claras. Tal presente de enormes sacrifícios e lutas competentes para o povo de MT foi do governador Silval Barbosa, do presidente da AL, deputado José Riva, do Eder Moraes e da presidente Dilma, que a oposição doentia usa vergonhosa e covardemente com artifícios tão safados espirrando contra o povo deste Estado.
E, agora, o mais importante de tudo que está sendo dito - e bem - sobre essa covardia dos estranhos no ninho que são políticos que pertencem à máfia do petróleo e dos velhos e quebrados ônibus contra o futuro da humanidade: nem um só político de nossa bancada federal, nenhum deputado e senador fez um só pronunciamento a favor da gostosura do povo mato-grossense. Que pena!

PAULO ZAVIASKY é jornalista em Cuiabá.
verpz@terra.com.br

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