Da Redação
Centenas de pessoas se aglomeram em frente a Igreja Nossa Senhora do Carmo para dar início ao movimento “Acorda Várzea Grande”. O grupo reúne sindicatos de classe, movimentos sociais e a sociedade de modo geral para protestar contra a situação de calamidade que vive a segunda maior cidade de Mato Grosso.
Os manifestantes sairão da igreja rumo a prefeitura de Várzea Grande. Está prevista a reunião dos coordenadores do movimento com o prefeito em exercício, Sebastião dos Reis Gonçalves, o "Tião da Zaeli" (PR).
Na pauta de reivindicações do movimento estão dezenas de serviços básicos, como: asfaltamento de ruas, melhoria na Saúde e Educação, abastecimento de água, coleta de lixo, transporte público, entre outros. Eles esperam uma sinalização do prefeito, que assumiu definitivamente na sexta-feira, para a solução da maioria destes problemas.
Crise
A crise política e administrativa em Várzea Grande iniciou no início de março, quando a Câmara de Várzea Grande instaurou uma Comissão Processante e afastou o prefeito Murilo Domindos (PR), e o vice, Tião Zaeli. Neste período, o presidente da Câmara, vereador João MAdureira (PSC), assumiu o município.
Em 11 de abril, a Justiça acatou mandado de segurança impetrado por Zaeli e determinou sua posse na prefeitura. Murilo não foi reconduzido ao cargo porque responde a processo por improbidade administrativa. Todavia, a Câmara, no mesmo dia, instaurou nova comissão e afastou Zaeli novamente. Já na quinta, a Justiça determinou nova posse de Zaeli.
Diante da crise, o presidente do PR, partido de Murilo e Tião, deputado Wellington Fagundes (PR), pediu intervenção política do Governo do Estado em Várzea Grande.
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