Alto Boa Vista comemora cassação do prefeito

Por Kalixto Guimarães / do Araguaia. Foto:Netão

Há mais de dois anos de imbróglio na Justiça Eleitoral, queimando o dinheiro público em sua injustificável defesa, o prefeito de Alto Boa Vista-MT, que pagou a preço de ouro a sua eleição fraudulenta é cassado pelo voto de minerva do  Desembargador Rui Ramos Ribeiro, Presidente do TRE/MT.

     O mérito do julgamento foi a constatação do abuso de poder econômico, através da excessiva contratação de cabos eleitorais, porém, um dos fatores mais repugnante  e criminoso ocorrido no processo eleitoral, desse pequeno município, foi a  descarada fabricação de CPFs, com nomes reais e fictícios,  usados na montagem do relatório de prestação de contas da campanha eleitoral, pelo candidato supostamente eleito,  Aldecides Milhomem. O Juiz Eleitoral da Comarca, o Ministério Público e a população inteira se escandalizaram com o fato. A repercussão dessa farsa foi tamanha que logo foi abafada, virando assunto proibido e “segredo de justiça,” infelizmente, um interposto jurídico, muito utilizado, que acaba servindo  para proteger bandidos e os crimes do colarinho branco.
   Plagiando o celebre adágio popular; “Antes tarde do que Nunca,” como também, dizia o mineiro Tiradentes, mártir da independência do Brasil, a população de Alto Boa Vista, faz festa e comemora a decisão do TRE/MT, que mesmo tendo sido demorada, veio ainda em tempo, para comprovar e respaldar as suspeitas e todas as evidencias já antes percebidas, pela grande maioria do eleitorado e cidadãos boavistenses, de que o município, esta em maus lençóis, sendo “dês” governado, por um gestor corrupto e tremendamente incompetente. Tanto é verdade, que se tornou  vitima e réu confesso da Justiça, por conta de um erro tão primário e manjado de trambicagem política-eleitoral.
   Espera-se que o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, agilize nas providencias  legais e constitucionais para afastar do cargo, imediatamente, o tal “prefeito fraudador,” impedindo-o que continue a dar prejuízos ao município, pois, permiti-lo na chefia do executivo, será o mesmo que manter o “Raposão do Pará,” no galinheiro. Com certeza, ele continuara comendo os ovos de ouro da receita pública, para se defender.  Fonte/www.noticiadosmunicipios.com.br