ARAGUAIA - Polícias fazem cerco contra assaltantes em Confresa

por LUCIENE OLIVEIRA PJC com Kassu Água Boa News

Policiais civis e militares realizam barreiras para prender cerca de quatro assaltantes que fizeram reféns a  gerente do banco do Brasil, seus dois filhos (uma moça de 20 anos e  um garoto de 8) e o neto de 3 anos, para roubarem a agência do município. O cerco compreende uma área que vai do município até a divisa com o estado do Pará. O valor roubado ainda não foi contabilizado. A ação iniciou no  final da tarde de terça-feira e foi até a manhã desta quarta-feira (12 e13.01).

Na terça-feira (12.01), por volta das 17 horas, a gerente Celina Maurita Guenkka, 41 anos, chegava em casa com o filho de 8 anos quando foram rendidos por dois assaltantes que já estavam dentro da residência com a filha e o neto de 3 anos. Os bandidos passaram a noite na casa da família e na madrugada, às 3h, a filha e as duas crianças foram levadas por um terceiro integrando do bando para um cativeiro, a 15 quilômetros da cidade, sendo vigiados pelo quarto membro do bando...

Após deixar os três no cativeiro, no meio do mato, um dos homens retornou a cidade e junto com os outros dois comparsas foram com a gerente até o banco. Hoje pela manhã, às 7h30, o tesoureiro do banco chegou e foi surpreendido pelos bandidos dentro da agência. Ele foi obrigado a programar a abertura do cofre para às 8h e quando o funcionário responsável pela chave chegou retiram o dinheiro e arrombaram caixas eletrônicos.

Em seguida fugiram num veículo Fiat Uno, vermelho, do tesoureiro do banco, conduzido por outro funcionário da agência, que foi deixando em frente ao hospital da cidade. Os bandidos seguiram em direção ao estado do Pará. 

Os filhos e o neto foram liberados por volta das 9h30 da manhã, depois de conseguirem se soltarem das amarras nos pés. Todos afirmaram ao delegado Marcos Aurélio Dias Leão, de Confresa, que os bandidos estavam sem capuz, armados provavelmente com pistolas e que não queriam ferir ninguém.

O diretor de interior da Polícia Civil, Jales Batista da Silva, disse que as buscas estão sendo realizadas em toda a região do Xingu, até a divisa com o estado do Pará.

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