Romão Flôr/ Agropecuarista
Pelo andar da carruagem, observamos que a pecuaria brasileira esta cada vez mais pressionada e caminhando para uma cartelização do mercado, em especial, do comercio internacional. A crise pela qual passa os frigorificos e a fusões anunciadas recentemente, dos grandes grupos como; Perdigão & Sadia, Friboi, Marfrig e Bertin, nos leva a crer que não somente os nossos bois, estão indo para o confinamento mas, toda a classe produtora de carne bovina do País. Os acordos feitos recentemente entre os grandes frigorificos e a ong internacional,Grempeace, obedecendo imposições ambientais radicais, a pretexto da preservação da amazônia, constitui um divisor na historia da pecuária nacional. Assim, como na agricultura que ja esta dividida em duas classe distinta; aquela que atende o mercado exportador, naturalmene, obtendo lucros melhores, representada pelo grandes produtores e a outra, que atende o mercado interno, representada pela agricultura familiar fadada a vender os seus produtos comprovadamente, a preços menores. Sentimos que esta politica restritiva em nome das questões ambientais, são de fato, sensibilizadoras da opinião pública mundial, porém, existem interêsses econômicos e um grande jogo de competitividade no mercado internacional, bem camuflados em toda essa discurssão. O Brasil, possui o maior rebanho comerciavel do mundo, tendo Mato Grosso, na liderança do ranking nacional, com um gado dos mais sadios e criado no regime semi-confinados e de pastagens naturais, isso certamente, incomoda os nossos concorrentes europeus e norte-americanos, que por falta de espaço são obrigados ao confinamento total de seus rebanhos e a uma produção sistematizada em alta biotecnologia, produzindo uma carne modificada e bifes de bois transgênicos, que assim, como a soja e demais produtos agricolas, com tais caracteristicas, sofrem rejeições diretas na preferência dos consumidores na hora da compra. O governo federal,deve ficar atento quanto as estas imposições externas, estabelecendo uma regulamentação decente para a nossa pecuária, a qual, esteja de acordo com a nossa realidade socio-cultural e ambiental, caso contrario, grande parte das propriedades rurais do País, se transformarão em capoeiras, sem gado, sem gente e cheia de onças.
Por: Calixto Guimarães
Selzy Quinta
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