da Agência Brasil
Vestidos de preto, com máscaras no rosto e cruzes nas mãos, cerca de 150 manifestantes ocuparam parte da areia de Copacabana, zona sul da cidade, neste domingo, para protestar mais uma vez contra as mortes violentas no Rio. Ao lado do placar com os números de apoio para que a cidade seja sede das Olimpíadas de 2016, outro cartaz foi exposto: com as estatísticas das vítimas da violência no Estado, baseados em dados do ISP (Instituto de Segurança Pública).
Desde janeiro de 2007, mais de 17 mil pessoas morreram por atos violentos, 14.087 por homicídio doloso, 72 policiais foram mortos em combate e 2.814 pessoas morreram em confronto com a polícia.
O movimento Rio de Paz informou que o placar será apresentado mensalmente naquele ponto da praia para informar a população e encorajar maior participação social na luta contra a violência.
Familiares e amigos do advogado Bolívar Souza da Silva, 45 anos, e de William Moreira da Silva, 11 anos, mortos por arma de fogo no último final de semana no Rio, participaram da manifestação.
A Associação dos Moradores de Parque São José, em Barros Filho, queixou-se da truculência da polícia naquela comunidade, onde William foi morto por uma bala perdida quando soltava pipa.
A entidade elogiou o fato de o governo estadual ter determinado uma meta de redução de 11% no índice de homicídios dolosos até dezembro, mas criticou a falta de uma política de segurança pública eficaz no estado.
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Especial
Selzy Quinta
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