Fernando Ordakowski
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O ex-governador Júlio Campos não se deu por vencido. Após duas derrotas seguidas, uma para governador em 98 e outra para prefeito de Várzea Grande uma década depois, ele já fechou acordos, com vistas a concorrer a deputado federal em 2010. Em princípio, a pretensão do cacique político seria vaga de estadual, mas, para não atrapalhar os planos do seu ex-afilhado político Gilmar Fabris, que tentará a reeleição de novo, Júlio optou pela Câmara Federal. Ele não vai mais desistir de uma nova tentativa por cargo eletivo para abrir caminho ao filho Júlio Neto, conforme havia prometido.
O primeiro passo de Júlio para reconstruir espaço é ocupar a presidência estadual do DEM (antigo PFL). Ele já teve uma conversa com o dirigente Oscar Ribeiro, que se comprometeu a deixar o posto assim que o ex-governador desejar. Aposentado prematuramente como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e com vencimento mensal superior a R$ 22 mil, Júlio quer o comando do DEM como forma de ganhar visibilidade e destaque na mídia. Assim, voltará a ser lembrado.
Ele já ocupou diversos cargos eletivos. Começou como prefeito de Várzea Grande na década de 1980. Passou por deputado federal, governador e senador. Júlio Campos saiu "baqueado" da campanha de 2008 à Prefeitura de Várzea Grande. Ele largou como grande favorito e, a exemplo de 98 quando concorreu ao Palácio Paiaguás, "amarrou" alianças equivocadas, se envolveu em troca de acusações e denúncias contra o hoje prefeito de segundo mandato Murilo Domingos (PR) e foi reprovado nas urnas. De quebra, ainda acumula quase R$ 500 mil de dívidas formais.
Autor: RDNews
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